O aumento da inflação será um problema para que as entidades de previdência cumpram as metas atuariais deste ano, informa reportagem do jornal Valor Econômico de quarta-feira (22/07).
O objetivo anual de rentabilidade dos fundos de pensão é considerado alto. Se aproxima de 15%, levando em conta a projeção de 9,15% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e os juros médios de 5,5% relativos ao passivo dos planos.
Em entrevista ao jornal, o executivo José Ribeiro Neto, presidente da Abrapp – associação que representa as fundações –, avalia que as melhores expectativas em relação ao ajuste fiscal e à retomada da economia no segundo semestre não devem se concretizar.
Em razão disto, a expectativa é que aplicações não atreladas aos títulos do Tesouro Nacional, como ativos de renda variável, perderão em desempenho. Já aplicações no exterior e o retorno de operações de empréstimos a participantes tendem a trazer bons resultados.
Estes dois investimentos, contudo, representam menos de 4% da carteira média do setor. Segundo a Abrapp, o sistema tinha, em março, 65% de seu patrimônio alocado em renda fixa. Do total, apenas 12,7% do patrimônio estava aplicado em títulos públicos e 48,4%, em fundos de investimento de renda fixa.
O professor de finanças da FEA-USP José Roberto Savoia, ex-secretário da Previdência Complementar, aponta que os fundos que estiverem mais expostos terão perdas maiores em todos os ativos que não acompanham a inflação, como nos mercados de ações e imóveis.
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ASCOM AFABB-DF