O risco de quebra do Postalis é uma nuvem negra que paira não apenas sobre o fundo de pensão dos empregados dos Correios. Na fila, estão Funcef (Caixa Econômica Federal),
Petros (Petrobras) e Fapes (BNDES).
E o que fez a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) – órgão responsável por regular e fiscalizar os fundos – para evitar a crise financeira que atinge as entidades fechadas de previdência complementar?
A pergunta vem da jornalista e professora da PUC-RJ, Suely Caldas, em artigo publicado, este domingo (10/05), no jornal Estado de São Paulo. Em seu texto, a própria Suely responde: “Deixou rolar, e a corda foi esticando, esticando, até chegar ao limite em que a legislação determina parar tudo e ratear o déficit entre empresa e funcionários”, escreve a jornalista, referindo-se ao caso do Postalis.
Para evitar que outros fundos tenham o mesmo destino do Postalis, Suely aponta a necessidade de a Previc agir preventivamente, a fim de “criar regras para barrar fraudes, má gestão, impedir que partidos políticos ocupem cargos na diretoria, baixar normas de boa governança e punir os que não cumprem metas de desempenho”.
“Se a Previc ‘não está preparada para lidar com atitudes criminosas’, como diz seu diretor, tem obrigação de se preparar para exercer com competência, rigor e independência política a função que lhe cabe: Regular e fiscalizar”, reforça a jornalista.
Leia a íntegra do artigo: http://bit.ly/1QBlFIa
Ascom AFABB-DF