A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) produziu dois relatórios que responsabilizam diretores e conselheiros do Postalis,
o fundo de pensão dos funcionários dos Correios, por parte do rombo de R$ 5,6 bilhões no plano de benefício definido dos participantes do fundo.
A informação foi publicada esta quarta-feira (06/05) pelo jornal Estado de S. Paulo, com base em documentos confidenciais da Previc, autarquia que fiscaliza as atividades das entidades fechadas de previdência complementar. Segundo a investigação do órgão, que levou seis meses para ser concluída, os gestores “não agiram com zelo e ética”.
Os relatórios os acusam de não observar, sobretudo, a rentabilidade dos fundos onde depositaram o dinheiro dos participantes. Isto inclui aplicações em títulos de bancos liquidados, como Cruzeiro do Sul e BVA, e investimentos atrelados a países endividados, como Argentina e Venezuela.
Segundo o jornal, a avaliação da Previc é que as irregularidades ultrapassam a fronteira administrativa e configuram crime. Os documentos já resultaram em 23 autos de infração aos gestores, o primeiro passo antes da punição. Os relatórios, que abrangem o período entre 2012 e 2014, foram enviados ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal.
Leia a reportagem completa do Estadão: http://bit.ly/1JQHbYw
Ascom AFABB-DF