Editorial do Correio Braziliense destaca rombo em fundos

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Em sua edição do último sábado (18/04), o jornal Correio Braziliense destacou o prejuízo que o uso político das contribuições dos trabalhadores que buscam remuneração adicional na aposentadoria vem promovendo nas entidades fechadas de previdência complementar.

 

            No editorial, intitulado “Fundos de pensão no vermelho”, o jornal chama atenção para o “mito” que envolve essas entidades. “Os fundos de pensão das estatais são grandes demais, ricos demais, poderosos demais. Por isso não podem quebrar”, começa o texto.

            São entidades que movimentam bilhões de reais e administram dezenas de planos. Os investimentos na Previ, do Banco do Brasil, por exemplo, totalizam R$ 166,6 bilhões. Na Petros, da Petrobras, R$ 68,2 bilhões. Na Funcef, da Caixa Econômica Federal, R$ 56,1 bilhões.

            Dentro deste contexto, assinala o jornal, “impõe-se, para que o fundo atinja o objetivo para o qual foi criado, que a gestão seja profissional e transparente”. Mas não é o que tem ocorrido. O Correio lembra que ao menos três fundos apresentam problemas graves de caixa.

            O Postalis, dos Correios, amarga rombo de R$ 5,6 bilhões. Déficit que participantes e pensionistas precisarão fazer aportes extras para tapar. Na Funcef, o buraco soma R$ 5,5 bilhões, que os funcionários da Caixa levarão 12 anos para saldar, sem a garantia de que não surgirão novos desequilíbrios.

            Já a Petros teve o primeiro prejuízo em 2013. Em 2014, também deve registrar perdas. Este ano, se mantiver as contas no vermelho ou o déficit alcançar 10% do patrimônio, os trabalhadores da petroleira deverão tirar do próprio bolso para cobrir as perdas.

Os gestores dos fundos responsabilizam o péssimo desempenho do mercado de ações pelo mau resultado, afirma o jornal.

“Talvez tenham parcela de razão. Mas o peso recai sobre o uso político dos funcionários que levaram a investimentos temerários”, reforça o texto, que termina com uma pergunta. “Por que a Previc, reguladora do sistema, não atua com mais agilidade para prevenir em vez de remediar?”.

            O editorial completo pode ser encontrado no site do jornal: www.correiobraziliense.com.br

 

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