A resistência do Banco do Brasil (BB) em socorrer a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), que administra o plano de saúde dos funcionários da instituição, ativos e aposentados, foi notícia na edição desta segunda-feira (23/03) do jornal Valor Econômico.
A publicação destaca a crise financeira que atinge a Cassi, e que pode consumir, ainda este ano, reservas livres da operadora no valor de R$ 400 milhões. Se o desequilíbrio não for equacionado, o plano corre risco de sofrer intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Como de amplo conhecimento, o BB patrocina o plano com contribuição equivalente a 4,5% da folha de pagamento de salários. Mas, diante da crise, se nega a fazer qualquer pagamento adicional. E insiste que o problema seja resolvido pelo lado do gasto ou pelo aumento da contribuição dos funcionários, aposentados e pensionistas, que hoje equivale a 3% do salário.
Nesse entendimento, proposta dos dirigentes indicados pelo BB seria a elevação da contribuição dos associados de 3% para 4,5%, como medida permanente. Incluía também diversos aumentos de coparticipações. E teria sido rejeitada pelos diretores eleitos por não aceitarem que essa obrigação repousasse apenas sobre os ombros dos associados.
Repassar o ônus do déficit somente aos associados soa como provocação, ressalva o presidente Arnaldo, mesmo porque a gestão da Cassi é compartilhada.
O jornal acrescenta que o déficit é resultado, nos últimos anos, do aumento dos custos da saúde acima da inflação, enquanto as contribuições do BB e dos funcionários subiram menos por estarem ligadas à evolução dos salários. Assinala também que as associações e sindicatos que representam os associados ainda não fecharam uma proposta comum para solucionar o problema.
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Ascom – AFABB-DF