Na sexta-feira (13), a Previ apresentou o resultado de 2014. No exercício, os ativos totais chegaram à marca de cerca de R$ 168 bilhões, sendo R$ 162 bilhões do Plano 1 e R$ 5,7 bilhões do Previ Futuro. O superávit acumulado bateu na casa dos R$ 12,5 bilhões.
O Plano 1 fechou 2014 contabilizando 116.863 participantes e reserva matemática (montante exigido para pagamento dos benefícios até o final do Plano) de R$ 122 bilhões, suficientes, segundo a Previ, para cobertura dos benefícios até o último participante. E a chamada reserva de contingência ficou em R$ 12,5 bilhões, bem abaixo do desejável valor regulamentar (R$ 30,5 bilhões ou 25% da reserva matemática).
A rentabilidade do Plano 1 limitou-se a 2,55% no período, ficando bem abaixo da meta atuarial estabelecida em 11,54%. O Previ Futuro, por sua vez, que já conta com 82 mil participantes, teve ganhos de 7,64% diante da mesma meta atuarial de 11,54%.
Observa-se que no exercício foi registrado déficit técnico de R$ 12,2 bilhões o que impactou o superávit acumulado — R$ 24,7 bilhões em 2013 — então reduzido para R$ 12,5 bilhões em 2014.
Na ótica do conselheiro deliberativo Antonio J. Carvalho, a baixa rentabilidade (2,55% no Plano 1 e 7,64% no Previ Futuro) foi determinante para o fraco desempenho, tendo contribuído para isso a desvalorização da Petrobrás (37,5%) e da Vale do Rio Doce (30%).
A Previ destaca que as carteiras de renda variável do Plano 1 e do Previ Futuro fecharam o ano com rentabilidade negativa (-4,43% e -2,63%, respectivamente), “frente ao desempenho de -2,78% do índice de referência IBrX, que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBovespa”.
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