Sem novidades, CPI da Petrobras no Senado marca depoimento de ex-diretor

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras do Senado marcou para a próxima terça-feira (10/6) o depoimento do ex-diretor da Abastecimento da empresa Paulo Roberto Costa. A informação foi dada pelo próprio presidente da CPI, Vital do Rêgo (PMDB-PB), no início da reunião desta terça-feira (3/6).

Investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Costa ficou dois meses preso por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$10 bilhões. Ele também responde a processo criminal por suposto desvio recursos da Refinaria de Pasadena, no estado norte-americano do Texas, com o doleiro Alberto Youssef.

Na reunião desta terça-feira, mais uma vez só com a presença de senadores da base do governo, a CPI ouviu o ex-gerente executivo Internacional de Desenvolvimento de Negócios da Petrobras Luis Carlos Moreira da Silva. Foi ele quem assinou, em 2006, o documento interno para a diretoria executiva da estatal aprovar a compra de metade da Refinaria de Pasadena.

No depoimento Moreira repetiu muitas declarações já dadas por outros executivos da Petrobras na CPI e destacou que as duas cláusulas omitidas do resumo executivo – put option e Marlin – que serviram de base para a aprovação do negócio pelo Conselho de Administração eram “comuns” e não interfeririam na decisão de compra. A primeira claúsula determinava que, em caso de desacordo entre os sócios, a outra parte seria obrigada a adquirir o restante das ações. Já a segunda garantia à Astra Oil, sócia da Petrobras, um lucro de pelo menos 6,9% ao ano.

Outro depoimento tomado hoje na CPI foi o do diretor de Segurança Empresarial da Petrobras, Pedro Aramis de Lima Arruda, que comandou as investigações internas na estatal sobre denúncias de pagamento de propina a funcionários da companhia brasileira pela empresa holandesa SMB Offshore. Aramis disse que, em 45 dias de investigações, nenhuma prova de envolvimento de funcionários da empresa em tal esquema foi constatada. Ele considerou o tempo de investigações internas suficiente, já que, nesse período, foram colhidas todas as informações que estavam ao alcance da empresa.

“Fizemos a entrega de todo o material que colhemos ao Ministério Público, à Controladoria-Geral da União e também ao Tribunal de Contas da União, e esses órgãos, então, poderão dar prosseguimento às investigações”, informou Aramis. Segundo ele, em 2012, houve uma reunião de negócios na qual foi feito um comentário a respeito de possíveis pagamentos indevidos em países da África. “Na oportunidade, as pessoas da Petrobras que participaram da reunião perguntaram: "Foi identificada alguma coisa que possa envolver empregados da Petrobras?". E a resposta taxativa foi que não. Consequentemente a Petrobras entendeu que não havia o que fazer naquele momento.”

Prazo para a vacinação contra a gripe termina nesta sexta-feira

Termina na próxima sexta-feira (6/6) o prazo para a vacinação contra a gripe em postos de saúde do Distrito Federal. Quem ainda não se vacinou pode comparecer a um dos centros de saúde do DF entre 8h e 17h. Caso a pessoa esteja muito doente, também é possível solicitar a ida de uma equipe até a casa do interessado, por meio do telefone 160. Segundo a Secretaria de Saúde, mais de 495 mil pessoas já foram vacinadas no DF.

Quedas na terceira idade podem matar

As quedas são consideradas umas das principais causas de morte entre idosos. Com o objetivo de alertar a população sobre a importância da prevenção, será lançada hoje a Campanha Nacional de Prevenção de Queda em Idosos. A iniciativa, da Organização Mundial da Saúde (OMS), surgiu com a necessidade de implantação de novas políticas preventivas.

Puxadinhos: após a aprovação, lei precisa ser regulamentada

Foi aprovado pela Câmara Legislativa o projeto que regulariza os chamados puxadinhos em quadras comerciais da Asa Norte. Agora, os estabelecimentos que utilizam a área pública não estarão passíveis de derrubadas por parte da Agência de Fiscalização (Agefis), como reclamavam os empresários. No entanto, para isso, a ocupação ainda depende de regulamentação, que definirá as regras para construções e pagamento de impostos.

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