Nunca é tarde para sair da frente da televisão ou das cadeiras do estádio e dar os próprios chutes a gol. Homens de até 75 anos receberam, neste mês, o aval da ciência para continuar as peladas de fim de semana: elas fazem bem à saúde! Pela primeira vez, foi investigada a resposta fisiológica aguda ao treino de futebol recreativo em idosos e avaliados os efeitos das partidas na capacidade funcional deles. Os dados foram apresentados em três artigos publicados na Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports por pesquisadores da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, liderados por Peter Krustrup, professor do Centro de Copenhagen para Esportes Coletivos e Saúde.
“Nossos estudos anteriores mostraram que os homens de 70 anos e com participação ao longo da vida no futebol apresentam um equilíbrio postural e da força muscular rápida que é comparável ao de homens não treinados e que têm 30 anos”, conta Krustrup. Desta vez, a equipe analisou a intensidade do treino de futebol e os efeitos na saúde em idosos não treinados com pouca experiência no esporte. Para chegar a esses resultados, foram convocados 26 homens destreinados com 63 a 75 anos. Uma série de testes avaliou o estado de saúde dos participantes antes dos experimentos.
A partir dos primeiros resultados, eles foram divididos em três grupos. O primeiro participou de um treinamento de força fora do campo de futebol; o segundo, apenas de futebol; e o terceiro fez parte do grupo de controle, que permaneceu inativo. Os dois primeiros jogaram o esporte coletivo por uma hora, duas vezes na semana, durante um ano. A bateria de exames iniciais foi repetida quatro meses depois e ao fim do estudo. Diferentemente do esperado, os treinos de força e de futebol melhoraram a capacidade funcional e a resposta fisiológica ao exercício submáximo, e o futebol também elevou a aptidão aeróbica máxima e o desempenho do exercício exaustivo.
Exposição Brasília em Cores fica em cartaz até 30 de junho
Em cartaz até 30 de junho, na Livraria Cultura do CasaPark (Guará), a exposição Brasília em Cores reúne diversas gravuras da artista Sandra UGA. Os trabalhos retratam pontos turísticos da cidade. A artista, que se autointitula ativista quântica, acredita que a integração da arte e o pensamento serve tanto para decorar, como para produzir um aspecto terapêutico. Sempre a partir de uma combinação de cores. Visitações de segunda a sábado, das 10h às 22h. Domingo e feriado, das 14h às 20h. Entrada franca. Informações: 3410-4033.
Bancos reduzem expectativa de crescimento de crédito para 12,4%
A expectativa dos bancos para o crescimento do crédito em 2014 recuou em junho, mostra um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A pesquisa, que ouviu economistas de 28 instituições financeiras, projeta um avanço de 12,4% no estoque de operações de empréstimos em 2014 e em 2015. Na edição anterior do levantamento, em abril, as perspectivas eram de um crescimento de 13,1% e de 12,7%, para esses anos, respectivamente.
Vale enfrenta dificuldade para venda de ativos
As negociações conduzidas pela Vale para venda de uma parte dos ativos da empresa em Moçambique tendem a ficar mais difíceis com a conjuntura existente no país africano para a produção de carvão, na avaliação de especialistas ouvidos pelo Valor. A Vale questiona os altos custos para se produzir carvão em Moçambique, país novo nessa indústria extrativa, no momento em que os preços da commodity estão no patamar mais baixo dos últimos sete anos. "O valor a ser capturado pela Vale [nas negociações] fica mais difícil na situação atual", disse um analista.
Fraude com cartão de crédito prejudica três em cada 10 brasileiros
Que o cartão de crédito traz facilidades, quando bem usado, não há dúvidas. Mas é preciso ficar esperto para que esse importante instrumento de compras não se transforme em uma grande dor de cabeça. Apesar da garantia dos bancos e das administradoras de que estão fazendo grandes investimentos em sistemas de segurança, as fraudes e clonagens de cartões não param de crescer no Brasil — três em cada 10 brasileiros já foram vítimas de algum desses crimes.
A preocupação deve ser maior em período de grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olímpíadas. É exatamente nesses momentos, quando as atenções estão voltadas para as disputas e os festejos, que as ciberquadrilhas agem com mais vigor. Em 2010, por exemplo, ano do Mundial na África do Sul, os prejuízos causados por esse tipo de crime cresceram 53% com cartões de crédito emitidos naquele país e 70% com cartões oriundos de outros países.
Uma pesquisa realizada pela ACI Worldwide, que produz sistemas de prevenção a fraudes bancárias e lavagem de dinheiro, mostra que 33% dos consumidores brasileiros foram vítimas de irregularidades em cartões de crédito, débito e pré-pagos nos últimos cinco anos. O índice coloca o Brasil na sétima posição no ranking feito pela empresa, que lista 17 países. Considerando-se apenas os cartões de crédito, o Brasil sobe para a quinta posição (30% dos consumidores disseram terem sido vítimas de bandidos).
Brasil cai para 5º lugar em ranking de varejo
Após três anos seguidos na liderança, o Brasil caiu para a quinta posição em atratividade no varejo global, atrás de Chile, China, Uruguai e Emirados Árabes. O crescimento do PIB abaixo do esperado e o impacto da inflação sobre o poder de compra da população estão entre as principais razões da perda de posição do país no Índice de Desenvolvimento do Varejo Global de 2014, a ser divulgado hoje pela consultoria A.T. Kearney. Anual, o indicador mede a atratividade dos países emergentes para as empresas globais de varejo com base em mais de 20 variáveis, que englobam de investimentos em infraestrutura a riscos políticos.