Por Thais Folego | De São Paulo

"Não há que se preocupar quanto a isso, a Funcef está sólida", afirma Carlos Caser, presidente da fundação. 

Pelo menos 50% do déficit da indústria de fundos de pensão brasileira vem de planos de previdência de empresas estatais. Ou seja, parte da conta pode sobrar para os cofres públicos justamente no momento em que o governo precisa conter gastos. A Caixa Econômica Federal deve começar a fazer aportes extras em um de seus planos em breve e os Correios terão que aumentar as contribuições adicionais que já faz desde 2013.

Dentro dos esforços para manter o desejável equilíbrio financeiro entre receitas e despesas, em especial no caso das despesas operacionais e administrativas necessárias à adequada manutenção das iniciativas de comunicação social, sócio recreativas e de suporte à propositura de ações no plano jurídico ─ sem comprometer o conjunto das atividades regulamentares desta Associação ─, a partir do próximo mês de janeiro/2015, a contribuição mensal vertida pelo corpo social passará dos atuais R$ 22,00 para R$ 24,00.

Na quarta-feira (17/12) a Contraf-CUT reuniu-se com os dirigentes eleitos da Cassi para discutir os problemas do déficit de custeio daquela Caixa. Na quinta-feira (18/12) organizou debate com os funcionários do BB nos locais de trabalho, em dia nacional de luta pela Cassi. 

No mês de agosto passado, no encontro de associações representativas de aposentados e pensionistas do BB em Balneário Camboriú (SC), um dos diretores da Caixa de Assistência ali presente manifestou-se sobre dificuldades na administração da conta de custeio e a perspectiva de utilização em maior escala das reservas financeiras.