De acordo com estatísticas, cerca de 30 mil pessoas terão câncer de intestino no país neste ano. É o segundo tipo que mais acomete as mulheres, perdendo apenas para o de mama; e o terceiro mais incidente entre os homens, depois do de próstata e do de pulmão, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Quando diagnosticado precocemente, o tumor tem chances de cura de até 70%. E um dos métodos responsáveis pelo descobrimento do problema ou do risco dele é a colonoscopia, exame que ainda enfrenta resistência no país. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso e são detectadas pelo procedimento.
“Quando detectamos a lesão ainda na fase inicial, podemos fazer o tratamento endoscópico, impedindo assim intervenções cirúrgicas extensas”, diz Gustavo Andrade de Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed). De acordo com endoscopista, o exame deve ser feito para detectar e retirar lesões que podem se transformar em câncer (veja infográfico). Para fazer o exame, o paciente precisa ser sedado. “Durante o processo de varredura, é possível fazer a ressecção (extirpação cirúrgica) dos pólipos adenomatosos, protuberâncias que poderão virar tumores e câncer, o que aumenta a possibilidade de cura do paciente”, detalha Gustavo.
A colonoscopia é indicada para indivíduos a partir dos 50 anos como medida de prevenção de neoplasias de cólon e reto, ou para pessoas mais novas e com histórico familiar das doenças. Se a pessoa tem um histórico de câncer de intestino em parentes de primeiro grau — pais, irmãos e filhos —, deve começar a prevenção aos 40 anos ou 10 anos antes da idade do familiar que teve a doença.
Coloproctologista, professora da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais e presidente da Sociedade Mineira de Coloproctologia, Sinara Leite explica que o exame se tornou mais popular nos últimos 20 anos, a partir do conhecimento de que a grande maioria dos tumores de intestino tem origem nos pólipos intestinais. “Pólipos são lesões que crescem na parede intestinal. Surgem por alteração genética nas células intestinais herdada ou adquirida ao longo da vida. A ideia é encontrar os pequenos, removíveis e não lesões já avançadas”, explica. Ela ressalta que, antes dos 50 anos, pode-se fazer a prevenção de câncer de intestino com pesquisa de sangue oculto nas fezes e exame proctológico. “Esses procedimentos são mais simples, acessíveis e permitem avaliar quem deve ser encaminhado à colonoscopia.”
De acordo com estatísticas, cerca de 30 mil pessoas terão câncer de intestino no país neste ano. É o segundo tipo que mais acomete as mulheres, perdendo apenas para o de mama; e o terceiro mais incidente entre os homens, depois do de próstata e do de pulmão, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Quando diagnosticado precocemente, o tumor tem chances de cura de até 70%. E um dos métodos responsáveis pelo descobrimento do problema ou do risco dele é a colonoscopia, exame que ainda enfrenta resistência no país. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso e são detectadas pelo procedimento.
“Quando detectamos a lesão ainda na fase inicial, podemos fazer o tratamento endoscópico, impedindo assim intervenções cirúrgicas extensas”, diz Gustavo Andrade de Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed). De acordo com endoscopista, o exame deve ser feito para detectar e retirar lesões que podem se transformar em câncer (veja infográfico). Para fazer o exame, o paciente precisa ser sedado. “Durante o processo de varredura, é possível fazer a ressecção (extirpação cirúrgica) dos pólipos adenomatosos, protuberâncias que poderão virar tumores e câncer, o que aumenta a possibilidade de cura do paciente”, detalha Gustavo.
A colonoscopia é indicada para indivíduos a partir dos 50 anos como medida de prevenção de neoplasias de cólon e reto, ou para pessoas mais novas e com histórico familiar das doenças. Se a pessoa tem um histórico de câncer de intestino em parentes de primeiro grau — pais, irmãos e filhos —, deve começar a prevenção aos 40 anos ou 10 anos antes da idade do familiar que teve a doença.
Coloproctologista, professora da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais e presidente da Sociedade Mineira de Coloproctologia, Sinara Leite explica que o exame se tornou mais popular nos últimos 20 anos, a partir do conhecimento de que a grande maioria dos tumores de intestino tem origem nos pólipos intestinais. “Pólipos são lesões que crescem na parede intestinal. Surgem por alteração genética nas células intestinais herdada ou adquirida ao longo da vida. A ideia é encontrar os pequenos, removíveis e não lesões já avançadas”, explica. Ela ressalta que, antes dos 50 anos, pode-se fazer a prevenção de câncer de intestino com pesquisa de sangue oculto nas fezes e exame proctológico. “Esses procedimentos são mais simples, acessíveis e permitem avaliar quem deve ser encaminhado à colonoscopia.”
Fonte: Correio Braziliense