Bovespa cai com balanço do BB e indefinições sobre gasolina e Fazenda

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O adiamento do reajuste dos combustíveis e a indefinição sobre o futuro ministro da Fazenda deixaram os investidores de mau humor na Bovespa hoje. O balanço divulgado pelo Banco do Brasil logo cedo também não agradou, o que acabou pressionando as ações do setor mais relevante da bolsa brasileira.

O adiamento do reajuste dos combustíveis e a indefinição sobre o futuro ministro da Fazenda deixaram os investidores de mau humor na Bovespa hoje. O balanço divulgado pelo Banco do Brasil logo cedo também não agradou, o que acabou pressionando as ações do setor mais relevante da bolsa brasileira.

Lá fora, as bolsas americanas avançaram com o resultado das eleições legislativas nos Estados Unidos. O avanço dos republicanos no Senado – que já tinham a maioria na Câmara - tende a destravar as discussões políticas no Congresso. O dado de empregos no setor privado também animou os investidores por lá. Foram 230 mil empregos criados em outubro, segundo a ADP, contra os 220 mil esperados pelos economistas.

O Ibovespa fechou em baixa de 1,26%, aos 53.698 pontos, com volume baixo, de R$ 5,870 bilhões. Para o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi, o mercado está travado, à espera de notícias consideradas cruciais para o futuro da economia do país.

“Dilma [Rousseff] já avisou que só vai anunciar o nome do novo ministro da Fazenda depois da reunião do G-20. Ou seja, teremos aí quase 10 dias de mercado sem rumo, refletindo no máximo os balanços e o cenário externo. E o reajuste da Petrobras foi postergado para o dia 14, junto com o balanço”, afirma. 

Entre as principais ações do índice, Petrobras PN caiu 2,83%, para R$ 14,40, acompanhada de Itaú PN (-1,09%, a R$ 36,89) e Bradesco PN (-1,47%, a R$ 36,74). Vale PNA marcou leve baixa de 0,24%, a R$ 20,75 e Ambev ON fechou estável, a R$ 16,35.

Banco do Brasil ON (-7,93%) liderou as perdas do Ibovespa. O balanço do terceiro trimestre do BB trouxe despesas não esperadas, na contramão dos resultados dos bancos privados. O lucro líquido cresceu 2,8% no terceiro trimestre, para R$ 2,780 bilhões, mesmo com uma evolução de 12,3% no crédito. O desempenho foi afetado por um aumento na linha de despesas de provisão para devedores duvidosos e pelo crescimento das despesas administrativas.  

Em termos recorrentes, o lucro foi de R$ 2,885 bilhões, com aumento de 10,5%. Esse resultado exclui itens extraordinários de R $ 248 milhões ligados a despesas com planos econômicos. Segundo a projeção média de analistas consultados pelo Valor, a expectativa era de lucro ajustado de R$ 2,845 bilhões.

Na ponta positiva do mercado ficaram ALL ON (4,12%), Marfrig ON (2,38%) e Estácio ON (1,92%). A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou hoje a incorporação das ações da ALL pela Rumo Logística. Para ser implementada, a operação de fusão de ALL e Rumo ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que já declarou o negócio como “complexo”.

 Fonte: Valor econômico

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