Pesquisa mostra que dois em cada três brasileiros se arrependem de compras realizadas

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Levantamento do SPC Brasil analisa compras feitas sem planejamento

O administrador Emanuel Castro não esconde os lamentos: a última fatura do cartão de crédito veio com um valor equivalente a 40% do salário dele no mês. Boa parte desses gastos, ele afirma, poderiam ter sido evitados. Foram compras feitas sem planejamento. E ele já se arrependeu de várias delas.

Levantamento do SPC Brasil analisa compras feitas sem planejamento

O administrador Emanuel Castro não esconde os lamentos: a última fatura do cartão de crédito veio com um valor equivalente a 40% do salário dele no mês. Boa parte desses gastos, ele afirma, poderiam ter sido evitados. Foram compras feitas sem planejamento. E ele já se arrependeu de várias delas.

“Só este mês eu já me arrependi de ter comprado uma camisa de um time de futebol por mais de R$ 200, uma série de televisão em Blu-Ray por R$ 400 e alguns livros, já que tenho vários que ainda não li em minha estante”, reconhece.

Emanuel garante que se esforça para manter as contas em dia, e tem conseguido. Entretanto, poderia ter uma reserva mais gorda caso tivesse evitado compras feitas por impulso, seja de produtos para ele, seja para pessoas da família ou amigos.

“Todo mês eu me arrependo quando chega a fatura do cartão, não tem jeito. Acabo cedendo naquele momento quando vejo algo que quero, ou quando alguém pede um presente, e só me dou conta dos problemas disso quando vou pagar”, lamenta.

E, segundo um levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Emanuel não está sozinho. O estudo, realizado com 656 consumidores de todas as capitais do país, mostrou que 64,2% dos brasileiros já se arrependeram de uma compra que fizeram.

Especialistas do próprio SPC Brasil afirmam que esse comportamento revela que as pessoas têm feito compras a partir de impulsos momentâneos. Na prática, essas aquisições acontecem sem o devido planejamento, sem necessidade ou sem uma vontade efetiva.

“O ato de comprar provoca uma sensação de bem-estar, de euforia e de relaxamento. Isso faz com que os consumidores ajam por impulso, em busca desse tipo de recompensa ou de prazer imediato. Além disso, as armas da publicidade e as facilidades de parcelamento dão a impressão de que as compras não vão atrapalhar o orçamento”, alerta o educador financeiro José Vignoli, do portal Meu Bolso Feliz, do SPC. 

Autocontrole 

Segundo a pesquisa, a maior parte dos brasileiros reconhece que costuma fazer compras por impulso, mas somente quando têm condições de arcar com os valores à vista. Seis em cada dez entrevistados (60,1%) garantem que só fazem esse tipo de compra quando o orçamento permite. Mas 22,9% reconhecem que fazem parcelamentos para poder comprar mais produtos.

Para José Vignoli, a melhor solução para evitar esse tipo de gasto é o autocontrole. O educador financeiro afirma que alguns momentos de reflexão podem ser suficientes para que a ideia de realizar uma compra não necessária saia da cabeça e garanta a economia de um dinheiro que poderia ser “jogado fora”.

 

“Aquele dinheiro que está sobrando e que foi usado para comprar um produto que o consumidor talvez nunca use deveria ser poupado e aplicado para ser usado em uma situação de emergência financeira ou para realizar um sonho a longo prazo. Se a pessoa se policiar, na maioria das vezes a vontade passa e depois ela pode até ter preguiça de voltar para comprar”, afirma.

Fonte: Previ 

 

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