Alta da Selic eleva retorno de pós-fixados

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A inesperada decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) de elevar a taxa básica de juros, a Selic, anunciada na semana passada, tornou os investimentos de renda fixa e curto prazo com taxa pós-fixada mais atraentes no momento.

A inesperada decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) de elevar a taxa básica de juros, a Selic, anunciada na semana passada, tornou os investimentos de renda fixa e curto prazo com taxa pós-fixada mais atraentes no momento.

Isso porque os analistas esperam por novas altas na Selic e os investimentos pós-fixados acompanham os aumentos da taxa de juros.

Estão nessa categoria as aplicações que pagam uma porcentagem do CDI, como alguns CDBs, as LCAs e LCIs (letras de crédito do agronegócio e imobiliárias) e as LFTs (Letras Financeiras do Tesouro), vendidas por meio do programa do Tesouro Direto.

  Editoria de Arte/Folhapress  

Para Fernando Galdi, professor de finanças da Fipecafi, essas últimas são as mais "democráticas", pois têm a mesma rentabilidade independentemente de quanto o investidor aplica -seguem a variação da taxa Selic.

A recomendação para aplicações de curto prazo nesse momento se deve à incerteza sobre a equipe econômica e a política que será adotada na nova gestão.

"Embora sempre falemos para o investidor aplicar olhando o longo prazo, é importante estar atento às oportunidades que surgem no curto prazo", afirma Michael Viriato, coordenador do Laboratório de Finanças do Insper.

Os títulos prefixados perdem valor quando os juros sobem porque eles pagam taxas de retorno inferiores às que passam a ser negociadas com uma Selic mais alta.

Por isso, são mais sujeitos à volatilidade e menos recomendados para momentos como o atual.

Mas é importante ressaltar que quem ficar até o vencimento com o título prefixado que comprou vai receber o rendimento combinado no momento da aplicação.

SEM IMPOSTO

"É possível obter rentabilidade superior a 12% ao ano se a aplicação combinar um prazo de mais de dois anos e for composta por títulos isentos de Imposto de Renda", afirma Arnaldo Curvello, diretor de gestão de recursos da Ativa Corretora.

É o caso, por exemplo, de LCIs e LCAs. Mas, para obter bons retornos nessas duas aplicações, é preciso pesquisar instituições que pagam percentuais superiores a 70% do
CDI, pelo menos, diz Viriato, do Insper. "Houve uma demanda gigantesca por esses títulos. Há um ano, havia mais bancos que pagavam 100% do CDI nas LCs, agora há bem menos", afirma.

Por fim, para quem alocar parte de seu patrimônio em ações, Viriato recomenda fundos atrelados ao IDIV (Índice de Dividendos), que reúne empresas boas pagadoras de dividendos.

"Observando o gráfico do índice, percebemos que ele caiu muito, então é um bom momento para entrar nessa aplicação", diz. 

Fonte: Valor econômico 

 

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