A situação econômica do Brasil em 2015 tende a ser ainda mais difícil do que neste ano por vários motivos. Mas um deles tem o poder de resumir todos os outros: as contas públicas. A incapacidade de o governo limitar os gastos ao que arrecada tem se agravado nos últimos três anos e exigirá uma correção, segundo economistas, qualquer que seja o resultado das urnas no próximo domingo. “Como ocorre em todo período eleitoral, há aumento de despesas. Isso não seria tão grave se a inflação estivesse comportada e o país crescendo a uma taxa de 4%, como se imaginava. Mas as contas pioraram e os outros problemas também”, nota Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos.
A situação fiscal é combustível para a carestia e um obstáculo ao crescimento. O excesso de despesas do setor público agrava ainda mais a baixa disponibilidade de recursos para investir, um problema crônico do país. Aqui, a taxa de poupança foi só de 16,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado. Na China, foi 49,7%. Neste ano, a diferença entre receitas e despesas deverá ficar negativa em 3,7% do PIB, bem mais do que os 2,6% do ano passado. Para não ficar tão mal na foto, o Brasil usa parâmetro diferente, o resultado primário, que desconta as despesas com juros da dívida pública.
Esse índice é positivo, porém não para de cair nos últimos três anos. No ano passado, o superavit foi de 1,9%. A meta para este ano era mantê-lo nesse patamar. Mas ficará em 1,2% pelas previsões mais otimistas — há quem fale que ficará próximo de 1%, ou abaixo disso.
A situação econômica do Brasil em 2015 tende a ser ainda mais difícil do que neste ano por vários motivos. Mas um deles tem o poder de resumir todos os outros: as contas públicas. A incapacidade de o governo limitar os gastos ao que arrecada tem se agravado nos últimos três anos e exigirá uma correção, segundo economistas, qualquer que seja o resultado das urnas no próximo domingo. “Como ocorre em todo período eleitoral, há aumento de despesas. Isso não seria tão grave se a inflação estivesse comportada e o país crescendo a uma taxa de 4%, como se imaginava. Mas as contas pioraram e os outros problemas também”, nota Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos.
A situação fiscal é combustível para a carestia e um obstáculo ao crescimento. O excesso de despesas do setor público agrava ainda mais a baixa disponibilidade de recursos para investir, um problema crônico do país. Aqui, a taxa de poupança foi só de 16,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado. Na China, foi 49,7%. Neste ano, a diferença entre receitas e despesas deverá ficar negativa em 3,7% do PIB, bem mais do que os 2,6% do ano passado. Para não ficar tão mal na foto, o Brasil usa parâmetro diferente, o resultado primário, que desconta as despesas com juros da dívida pública.
Esse índice é positivo, porém não para de cair nos últimos três anos. No ano passado, o superavit foi de 1,9%. A meta para este ano era mantê-lo nesse patamar. Mas ficará em 1,2% pelas previsões mais otimistas — há quem fale que ficará próximo de 1%, ou abaixo disso.
Fonte: Correio Braziliense