Dólar acompanha maior aversão a risco no cenário externo e sobe

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 O dólar hoje fechou em alta frente ao real, acompanhando o movimento de aversão a risco no cenário externo. Dados econômicos fracos da Europa reforçaram a preocupação com a recuperação da zona do euro e crescimento da economia mundial, aumentando a demanda por ativos considerados porto seguro. No mercado local, investidores evitaram aumentar a posição na moeda americana à véspera da divulgação das sondagens do Ibope e Datafolha, previstas para sair amanhã à noite. 

 O dólar hoje fechou em alta frente ao real, acompanhando o movimento de aversão a risco no cenário externo. Dados econômicos fracos da Europa reforçaram a preocupação com a recuperação da zona do euro e crescimento da economia mundial, aumentando a demanda por ativos considerados porto seguro. No mercado local, investidores evitaram aumentar a posição na moeda americana à véspera da divulgação das sondagens do Ibope e Datafolha, previstas para sair amanhã à noite. 

O dólar comercial fechou em alta de 0,30% a R$ 2,4003. Já o contrato futuro para novembro avançava 0,37%, cotado a R$ 2,414. 

Os investidores repercutem hoje o dado mais fraco que o esperado da produção industrial na zona do euro, que recuou 1,8% em agosto, acima da expectativa que era de queda de 1,7%.  A notícia, juntamente com dados de inflação abaixo do esperado em alguns países europeus, reforçou a preocupação com a deflação na zona do euro e seu impacto para o crescimento da economia mundial. Além disso, o avanço do Estado Islâmico na cidade de Kobani, na fronteira entre a Turquia e a Síria, e a preocupação com uma epidemia do vírus Ebola têm contribuído para aumentar a aversão a risco e elevar a demanda por ativos considerados porto seguro.

O Dollar Index, que acompanha o desempenho da divisa americana em relação a uma cesta com as principais moedas, subia 0,77%.

O coroa norueguesa e a libra esterlina lideravam as perdas, com queda de 1,73% e 1,12% respectivamente.

No mercado local, rumores sobre pesquisas eleitorais e novas enquetes paralelas de intenção de votos realizadas por telefone (tracking) para o segundo turno da eleição presidencial circularam hoje no mercado. 

Um novo tracking mostrou uma vantagem do candidato Aécio Neves (PSDB) para a presidente Dilma Rousseff (PT) de 4 pontos, abaixo do levantamento do tracking anterior. O dado contraria boatos que circularam mais cedo, que apontavam para um crescimento do candidato tucano nas pesquisas eleitorais.

Os investidores, no entanto, evitaram um movimento mais forte de compra da moeda americana no aguardo da divulgação de novas sondagens do Ibope e Datafolha, que devem sair amanhã à noite. Hoje será transmitido pela TV Bandeirantes o primeiro debate dos candidatos à Presidência da República após o primeiro turno.

Ontem, a pesquisa realizada pelo Instituto Vox Populi mostrou empate técnico entre a presidente Dil ma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), mas com ligeira vantagem numérica para a petista. Na pesquisa, Dilma possui 45% das intenções de voto, contra 44% de Aécio. Considerando apenas os votos válidos, a presidente tem 51%, e o tucano, 49%. É um cenário bastante diferente do sugerido pela pesquisa Istoé/Sensus reportada no fim de semana, na qual o tucano apareceu 17,6 pontos percentuais à frente da petista considerando os votos válidos. “O mercado confia mais [nas pesquisa do] Ibope e [do] Datafolha, porque são pesquisas mais abrangentes e consideradas mais neutras”, afirma o operador de uma corretora.

O Banco Central seguiu com as intervenção já programadas no mercado de câmbio e rolou mais 8 mil contratos de swap cambial, cuja operação somou US$ 393 milhões. 

A autoridade monetária ainda vendeu todos os 4 mil contratos de swap cambial no leilão do programa de intervenção, que totalizaram US$ 197,4 milhões.

Fonte: Valor econômico

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