Economia do DF cresce 2,2% nos primeiros seis meses deste ano

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No primeiro semestre deste ano, a economia da capital federal superou a média nacional, que ficou em 0,5%. O setor público é um dos responsáveis por esse resultado, sobretudo pelo aumento da remuneração paga ao funcionalismo. Os dados são da Codeplan

No primeiro semestre deste ano, a economia da capital federal superou a média nacional, que ficou em 0,5%. O setor público é um dos responsáveis por esse resultado, sobretudo pelo aumento da remuneração paga ao funcionalismo. Os dados são da Codeplan

O peso da administração pública na economia local blindou o Distrito Federal da crise econômica que atinge o Brasil. No primeiro semestre, a capital do país fechou o Índice de Desenvolvimento Econômico (Idecon) com alta de 2,2%, enquanto a média nacional ficou em 0,5%. O responsável por manter a porcentagem de crescimento foi a remuneração de funcionários públicos federais e distritais. A convocação de novos servidores e os reajustes por categoria também repercutiram positivamente, principalmente no segundo trimestre. Os dados são da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

A administração pública equilibrou a queda registrada em importantes segmentos da economia local, como construção civil, comércio e intermediação financeira — serviços contratados em bancos. A construção civil fechou em queda de 2,6%. Para Julio Miragaya, presidente da Codeplan, o setor está acompanhando o desaquecimento apresentado em todo o país. “No DF, ainda tem o agravante que, em 2011 e 2012, o setor estava aquecido e as construtoras apostaram em muitos empreendimentos, e eles foram entregues agora  — isso gerou, então, uma superoferta. Hoje, as construtoras se retraíram para vender o excedente e recompor a base de ganho”, explica.

Outro setor que enfrentou queda, principalmente no segundo semestre, foi o comércio. De maio a julho, a retração foi de 2%. No acumulado do semestre, o índice fechou em 0,7%. Segundo a coordenadora da pesquisa, Sandra Regina Andrade Silva, o comércio deixou de vender principalmente bens duráveis, como carros e eletroeletrônicos, ou seja itens com maior valor agregado. “Um reflexo disso foi a queda também nas transações financeiras, os brasilienses diminuíram a aquisição de crédito”, explica. A intermediação de crédito fechou o primeiro semestre em queda de 1%. A Copa do Mundo foi responsável pelo freio no comércio. “A diminuição de dias úteis durante o torneio prejudicou as vendas”, comenta Miragaya.

Fonte: Correio Braziliense

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