Custo da energia à vista pode cair 50% em 2015

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Mesmo com o baixo nível dos reservatórios hidrelétricos e o regime de chuvas incerto para o próximo verão, o preço spot da energia pode cair cerca de 50% em 2015, segundo projeções de empresas e especialistas do setor. A queda pode ter um efeito, quase na mesma proporção, sobre os custos extras arcados por consumidores, empresas e o Tesouro com a geração contínua das termelétricas para garantir o abastecimento.

Mesmo com o baixo nível dos reservatórios hidrelétricos e o regime de chuvas incerto para o próximo verão, o preço spot da energia pode cair cerca de 50% em 2015, segundo projeções de empresas e especialistas do setor. A queda pode ter um efeito, quase na mesma proporção, sobre os custos extras arcados por consumidores, empresas e o Tesouro com a geração contínua das termelétricas para garantir o abastecimento.

A explicação para essa redução é a mudança na metodologia de cálculo do valor máximo para o preço spot da energia, em discussão na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Análise feita pelo Valor com base nas 30 contribuições enviadas por agentes do setor à Aneel mostra que grande parte delas sugere a redução do valor máximo do preço spot dos atuais R$ 822 por megawatt-hora para cerca de R$ 400.

Confirmada essa redução, muitos setores econômicos serão beneficiados com um custo menor do insumo. Há consenso entre empresários de que a energia acaba sendo um entrave a investimentos no país. Estudo recém-concluído pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a pedido da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados, mostra que o custo da energia elétrica para a indústria de cloro-soda mais que dobrou nos últimos dez anos, alcançando valores comparáveis aos praticados em algumas regiões da Europa, apesar de a geração de energia no Brasil, predominantemente hídrica, ser mais barata que a termelétrica ou nuclear. O aumento, em dólares, foi de 132%, contribuindo para que a produção desses insumos crescesse bem menos que o PIB desde 2003.

O custo menor da energia também ajudaria a conter a inflação, que em setembro voltou a superar o teto da meta, de 6,5%. O IPCA, indicador oficial de preços, atingiu 6,75% em 12 meses, a maior alta desde os 7% registrados em outubro de 2011.

Fonte: Valor econômico

 

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