Mercado vive euforia, mas gestores sugerem cautela

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Quando a bolsa fechou na sexta-feira, pouca gente acreditava que Aécio Neves (PDSB) pudesse disputar o segundo turno das eleições presidenciais - a favorita para enfrentar Dilma Rousseff (PT) era Marina Silva (PSB). Ontem, o mercado reagiu com euforia à surpresa, comprou ações, especialmente do "kit eleição", constituído basicamente por bancos e estatais, como Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil. E vendeu dólar. Com isso, a bolsa chegou a subir 7,99% em seu melhor momento e fechou em alta de 4,72%. O dólar se afastou do nível psicológico de R$ 2,50 e fechou a R$ 2,42, o que provocou queda nas ações de algumas empresas exportadoras.

Quando a bolsa fechou na sexta-feira, pouca gente acreditava que Aécio Neves (PDSB) pudesse disputar o segundo turno das eleições presidenciais - a favorita para enfrentar Dilma Rousseff (PT) era Marina Silva (PSB). Ontem, o mercado reagiu com euforia à surpresa, comprou ações, especialmente do "kit eleição", constituído basicamente por bancos e estatais, como Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil. E vendeu dólar. Com isso, a bolsa chegou a subir 7,99% em seu melhor momento e fechou em alta de 4,72%. O dólar se afastou do nível psicológico de R$ 2,50 e fechou a R$ 2,42, o que provocou queda nas ações de algumas empresas exportadoras.

A euforia não seria exagerada? O Valor fez essa pergunta a grandes gestores de investimentos e a resposta da maioria foi cautelosa. Mais afeitos ao longo prazo e atentos ao cenário ainda binário, os gestores preferem apostar em ações que se beneficiam de um eventual governo Aécio, mas que também têm fundamentos próprios positivos, e evitam vencimentos muito distantes em juros, mais sujeitos à volatilidade. Para o câmbio, alertam que a tendência estrutural é de alta, ainda que haja alívio imediato por conta da disputa eleitoral.

O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Gonçalves, espera três semanas de intensa volatilidade até o segundo turno, no dia 26. A questão, diz ele, é saber se as propostas de Aécio atenderão às expectativas do mercado. Independentemente do cenário que se desenhar, até o fim da campanha o investidor estrangeiro de longo prazo vai ficar na retranca, prevê o estrategista-chefe para mercados emergentes do banco Brown Brothers Harriman, Ilan Solot.

Fonte: Valor econômico

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