Quinze milhões de brasileiros têm algum grau de comprometimento dos rins, mas apenas 100 mil sabem disso. E a descoberta costuma ocorrer em um momento em que o problema está avançado, demandado a realização de diálises. Silenciosa, a doença renal crônica caminha para se tornar uma das principais epidemias do século 21, na avaliação do diretor do Núcleo de Nefrologia de Belo Horizonte, José Augusto Meneses. A previsão baseia-se na ligação com outras enfermidades que acometem cada vez mais brasileiros. “A hipertensão arterial e o diabetes são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doença renal crônica”, explica Meneses.
Um terço dos diabéticos brasileiros — cerca de 7 a 10 milhões de pessoas — deverá apresentar perda progressiva da função renal, estima a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). “Mais também um terço dos 30 milhões de hipertensos também pode apresentar a evolução desse quadro”, complementa o presidente da SBN, Daniel Rinaldi dos Santos. Há que se considerar ainda a obesidade, o histórico familiar — não apenas de doença renal como também de diabetes e hipertensão —, o tabagismo, o consumo de anti-inflamatórios não hormonais, a dieta rica em proteína animal e sal e até o envelhecimento como agravantes para uma possível disfunção dos rins.
Conscientizar a população e preparar a saúde pública para diagnosticar precocemente um quadro de complicação renal estão entre as principais armas da comunidade médica para conter o avanço da doença. As medidas que estão sendo tomadas nesse sentido estarão no centro das discussões do 27º Congresso Brasileiro de Nefrologia, que deve reunir 2 mil pessoas no Expominas, em Belo Horizonte, de hoje a sábado.
O grande incentivo para reforçar a campanha pelo diagnóstico antecipado veio do Ministério da Saúde, que publicou, em março, uma portaria definindo novas regras de atendimento. Elaborada em parceria com a SBN, a linha de cuidado de pacientes com doença renal crônica pretende transformar o diagnóstico precoce, o acompanhamento na atenção básica e o direcionamento para as unidades especializadas em uma rotina do Sistema Único de Saúde (SUS).
Quinze milhões de brasileiros têm algum grau de comprometimento dos rins, mas apenas 100 mil sabem disso. E a descoberta costuma ocorrer em um momento em que o problema está avançado, demandado a realização de diálises. Silenciosa, a doença renal crônica caminha para se tornar uma das principais epidemias do século 21, na avaliação do diretor do Núcleo de Nefrologia de Belo Horizonte, José Augusto Meneses. A previsão baseia-se na ligação com outras enfermidades que acometem cada vez mais brasileiros. “A hipertensão arterial e o diabetes são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doença renal crônica”, explica Meneses.
Um terço dos diabéticos brasileiros — cerca de 7 a 10 milhões de pessoas — deverá apresentar perda progressiva da função renal, estima a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). “Mais também um terço dos 30 milhões de hipertensos também pode apresentar a evolução desse quadro”, complementa o presidente da SBN, Daniel Rinaldi dos Santos. Há que se considerar ainda a obesidade, o histórico familiar — não apenas de doença renal como também de diabetes e hipertensão —, o tabagismo, o consumo de anti-inflamatórios não hormonais, a dieta rica em proteína animal e sal e até o envelhecimento como agravantes para uma possível disfunção dos rins.
Conscientizar a população e preparar a saúde pública para diagnosticar precocemente um quadro de complicação renal estão entre as principais armas da comunidade médica para conter o avanço da doença. As medidas que estão sendo tomadas nesse sentido estarão no centro das discussões do 27º Congresso Brasileiro de Nefrologia, que deve reunir 2 mil pessoas no Expominas, em Belo Horizonte, de hoje a sábado.
O grande incentivo para reforçar a campanha pelo diagnóstico antecipado veio do Ministério da Saúde, que publicou, em março, uma portaria definindo novas regras de atendimento. Elaborada em parceria com a SBN, a linha de cuidado de pacientes com doença renal crônica pretende transformar o diagnóstico precoce, o acompanhamento na atenção básica e o direcionamento para as unidades especializadas em uma rotina do Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Correio Braziliense