Bovespa tem leve recuperação após seis pregões em baixa

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 A bolsa brasileira teve um pregão de recuperação técnica modesta nesta quinta-feira, após mergulhar 6% em seis pregões com a mudança do cenário eleitoral. A reação de Dilma Rousseff (PT) e a estagnação de Marina Silva (PSB) motivaram a forte realização dos últimos dias. 

 A bolsa brasileira teve um pregão de recuperação técnica modesta nesta quinta-feira, após mergulhar 6% em seis pregões com a mudança do cenário eleitoral. A reação de Dilma Rousseff (PT) e a estagnação de Marina Silva (PSB) motivaram a forte realização dos últimos dias. 

Agora, o mercado aguarda os próximos passos da corrida presidencial para se reposicionar. Amanhã, às 10 horas, está prevista a divulgação da pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Quem vai definir essa eleição é a parcela do eleitorado que considera o governo regular (38% no Datafolha) obviamente, porque quem avalia como ótimo/bom (36%) é exatamente o mesmo número que vota na presidente no primeiro turno”, analisa o estrategista da CM Capital Markets, Marco Aurélio Barbosa, em nota a clientes.

“Resta a dúvida se a campanha da candidata Marina Silva conseguirá melhorar sua comunicação com esse eleitor, uma vez que as últimas sondagens mostram que a coligação governista tem conseguido passar sua mensagem a essa parcela da população”, que ganha entre dois e cinco salários mínimos, mora em regiões metropolitanas, possui ensino médio, e tem entre 25 a 34 anos, aponta Barbosa.

O mercado local operou descolado de Wall Street, que recuou diante das tensões geopolíticas entre Rússia e Ucrânia – Europa e Estados Unidos devem anunciar uma nova rodada de sanções contra os russos - e da ameaça de ataques dos Estados Unidos contra Estado Islâmico no Oriente Médio. Investidores também seguem na expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sinalize o início do aperto monetário na reunião da próxima semana.

O Ibovespa fechou em alta de 0,24%, aos 58.337 pontos, com volume mais fraco do que nos últimos dias, de R$ 6,164 bilhões. 

O “kit eleição”, cujas ações apanharam nos últimos dias por conta da reversão do cenário eleitoral, voltaram a registrar ganhos: Petrobras PN (2,19%, a R$ 21,58), Banco do Brasil ON (0,72%, a R$ 32,07) e Eletrobras ON (0,95%, a R$ 7,42). Já Itaú PN (-0,15%, a R$ 38,42) e Bradesco PN (-0,13%, a R$ 38,20) sentiram influência do cenário internacional.

Operadores lembraram, porém, que os papéis da Petrobras, Itaú e também da Vale (0,20%, a R$ 25,03) já estão sob a influência da “briga” entre comprados e vendidos no vencimento de opções da próxima segunda-feira (15). “Teve muita gente defendendo suas posições hoje”, comentou uma fonte.

No topo do Ibovespa apareceram os frigoríficos JBS ON (6,91%) e Marfrig ON (4,41%) e a construtora MRV ON (3,81%). Na ponta oposta ficaram Cemig PN (-3,18%), Ecorodovias ON (-2,04%) e Gerdau Metalúrgica PN (-1,58%).

O diretor presidente do frigorífico Minerva, Fernando Galleti de Queiroz, afirmou ontem que as exportações de carne bovina devem apresentar um resultado muito favorável em 2014 não apenas no Brasil, mas em toda América do Sul. No caso específico das vendas externa brasileiras, o executivo também destaca a reabertura do mercado chinês e maior demanda da Rússia.

Segundo Queiroz, a maior demanda da Rússia pelas carnes produzidas na América do Sul (consequência das sanções impostas às importações americanas e europeias) deve refletir na balança comercial dos países já a partir deste mês. "A Rússia já era a maior plataforma importadora de proteínas da América do Sul. O impacto da maior demanda russa será tanto em volume quanto em preço, e já vai aparecer um pouco em setembro, mas o impacto maior deve ser em outubro" disse. As ações ON do Minerva, que não fazem parte do Ibovespa, subiram 1,835, para R$ 12,76.

Fonte: Valor econômico

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