Especialistas listam os maiores causadores de mortes e debilidades no mundo

Tamanho da Letra:

Poucas vezes na história, a civilização enfrentou um desafio tão complexo quanto o de assegurar a saúde de mais de 7 bilhões de pessoas. Em um especial da revista Science Translational Medicine, especialistas afirmam que o bem-estar dos habitantes da Terra só é possível com o desenvolvimento urgente de estratégias mais eficientes para combater problemas colossais, como a escassez de vacinas, as mortes de recém-nascidos, a irrupção de surtos virais e a baixa prioridade no tratamento de distúrbios mentais.

Poucas vezes na história, a civilização enfrentou um desafio tão complexo quanto o de assegurar a saúde de mais de 7 bilhões de pessoas. Em um especial da revista Science Translational Medicine, especialistas afirmam que o bem-estar dos habitantes da Terra só é possível com o desenvolvimento urgente de estratégias mais eficientes para combater problemas colossais, como a escassez de vacinas, as mortes de recém-nascidos, a irrupção de surtos virais e a baixa prioridade no tratamento de distúrbios mentais.

Em um comunicado publicado na mesma edição especial, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margareth Chan, reforçou a necessidade de encontrar soluções que contornem, ou pelo menos amenizem, a desigualdade e os reflexos dela na saúde. Embora o saneamento básico tenha alcançado 2 bilhões de pessoas desde 1990, ainda existem 2,5 bilhões sem acesso a banheiros, por exemplo. Também é verdade que a morte de crianças com menos de 5 anos foi reduzida à metade, especialmente na África. Mesmo assim, de 6 a 7 milhões de meninos e meninas perderam a vida em 2012, sendo que quase metade não chegou sequer a completar 1 mês de idade.

Para Zulfiqar A. Bhutta, diretor de Pesquisa do The Hospital for Sick Children, a redução da mortalidade de crianças em tenra idade não depende apenas do desenvolvimento e da oferta de intervenções locais, mas também do extermínio de ideias que caracterizam essas mortes como %u201Cinevitáveis, sem consequências, sem prevenção, muito caras ou muito complicadas se comparadas a outras ameaças globais%u201D.

Um dos maiores problemas dessas fatalidades é que parte dos bebês que sobrevive acaba com sequelas (neurológicas, cognitivas e físicas) onerosas ao Estado. Naturalmente, os países desenvolvidos têm mais capacidade de investir em recursos para lidar com esse desfecho. %u201CEstimamos que cerca de 67% dos fundos para inovações globais na saúde de recém-nascidos vão para trabalhados realizados na América do Norte e na Europa. Apenas 18,5 e 9% dos fundos vão para a África e a Ásia, respectivamente, ainda que essas duas regiões sejam as mais afetadas%u201D, lamenta Bhutta.

Fonte: Correio Braziliense

Boletim Eletrônico

Inscreva-se em nosso Boletim Eletrônico para manter-se informado.

Mensagem da AFABB-DF

Associação com 21 anos (2000 - 2021) de atuação permanente na defesa e preservação dos interesses dos associados, o que determina nossa razão de ser!

Sempre mais forte com sua participação,

A AFABB-DF

Contato

 O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
 +55 61 3226 9718 | 3323 2781
 Setor Bancário Sul | Quadra 02 | Bloco A | Edifício Casa de São Paulo | Sala 603 | Brasília/DF | CEP: 70078-900