Ibovespa sobe à espera de pesquisas

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A Bovespa teve um pregão volátil ontem, novamente na esteira dos rumores sobre a corrida presidencial. Investidores estão ansiosos pela divulgação de duas pesquisas eleitorais nesta quarta-feira, do Ibope e do Datafolha.

A Bovespa teve um pregão volátil ontem, novamente na esteira dos rumores sobre a corrida presidencial. Investidores estão ansiosos pela divulgação de duas pesquisas eleitorais nesta quarta-feira, do Ibope e do Datafolha.

As apostas são de que Marina Silva (PSB) aparecerá à frente de Dilma Rousseff (PT). A última pesquisa Datafolha, de sexta-feira, mostrou empate no primeiro turno entre Dilma e Marina, com 34% dos votos cada. No segundo turno, Marina venceria com 50%, contra 40% de Dilma.

Nota da coluna Radar, do site da revista "Veja", divulgada ontem à tarde, reafirmou informação antecipada na segunda-feira pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor, sobre a possibilidade de renúncia de Aécio Neves (PSDB) antes do primeiro turno, seguida de declaração de apoio a Marina Silva.

Esta seria a saída para "despachar" Dilma Rousseff ainda no primeiro turno. A hipótese chegou a fazer preço nos ativos, mas Aécio convocou entrevista coletiva no fim da tarde para negar os rumores de que pretendia renunciar.

"O mercado segue sob a influência do cenário eleitoral. A semana está carregada de dados lá fora, como emprego nos Estados Unidos e reunião do BCE [Banco Central Europeu], mas o foco aqui são as pesquisas. Ainda teremos muita volatilidade", afirma o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi.

O Ibovespa subiu 1,23%, para 61.895 pontos, com volume expressivo, de R$ 9,146 bilhões. Petrobras PN (3,06%, a R$ 24,56) voltou a puxar os ganhos e concentrou o giro financeiro, com R$ 1,638 bilhão, ou 17,9% do total negociado. Segundo operadores, declarações dadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, deram fôlego ao papel. "Todo ano tem aumento de gasolina e este ano não deve ser diferente", disse ele.

Outra estatal também brilhou entre as maiores altas: Banco do Brasil ON (5,72%, a R$ 37,46). O Credit Suisse elevou a recomendação das ações do banco de neutro para "outperform" (acima da média do mercado). O preço-alvo subiu de R$ 23 para R$ 44 por ação. A revisão, segundo o Credit, leva em conta projeções melhores para lucro e margens.

"Apesar do forte desempenho no ano até agora, acreditamos que as ações ainda estão subvalorizadas. O efeito de reprecificação sobre a carteira de crédito do Banco do Brasil devido a spreads mais altos nos deixa mais otimistas sobre o crescimento da margem", afirmou o Credit Suisse. Os outros bancos também avançaram: Itaú PN, 1,82% (a R$ 41,24), e Bradesco PN, 2,06% (a R$ 41,55).

Na ponta negativa, o destaque foi Qualicorp ON (-3,26%). A companhia comprou mais 15% da administradora de planos de saúde Aliança, por R$ 155 milhões. Com a aquisição, a participação da Qualicorp na empresa passou de 60% para 75%.

Em Wall Street, os mercados operaram de lado na volta do feriado do Dia do Trabalho, à espera dos dados de geração de emprego nos Estados Unidos e da reunião do Banco Central Europeu (BCE). O índice Dow Jones caiu 0,18%, para 17.067 pontos; o Nasdaq subiu 0,39%, para 4.598 pontos; e o S&P 500 recuou 0,05%, para 2.002 pontos.

Fonte: Valor econômico

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