Ibovespa marca sexta alta seguida

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O Ibovespa ensaiou uma correção técnica ontem, mas achou forças extras para cravar sua sexta alta consecutiva, ainda que modesta. Desde o período de 17 a 25 de março deste ano - quando o índice avançou por sete pregões consecutivos - a bolsa brasileira não registrava sequência positiva tão longa.

O Ibovespa ensaiou uma correção técnica ontem, mas achou forças extras para cravar sua sexta alta consecutiva, ainda que modesta. Desde o período de 17 a 25 de março deste ano - quando o índice avançou por sete pregões consecutivos - a bolsa brasileira não registrava sequência positiva tão longa.

Curiosamente, a sequência de março ocorreu quando saíram as primeiras pesquisas eleitorais que apontaram avanço dos candidatos de oposição, abrindo espaço para as apostas de que a presidente Dilma Rousseff poderia não ser reeleita. O ciclo de agosto ocorre justamente após uma reviravolta na corrida presidencial com a morte de Eduardo Campos (PSB).

A pesquisa Datafolha divulgada na segunda-feira - e também as chamadas pesquisas "clones", feitas por encomenda para grandes bancos - mostram que Marina Silva poderá enfrentar Dilma Rousseff no segundo turno, com chances virtuais de vitória.

A esperada correção do mercado não veio ontem, embora Petrobras tenha registrado leve baixa. Bancos e elétricas impediram que o Ibovespa consolidasse o sinal negativo. No exterior, as bolsas operaram em alta em Wall Street, animadas por indicadores positivos da economia americana, enquanto os investidores aguardam as declarações da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet Yellen, no encontro de Jackson Hole.

O Ibovespa fechou em alta de 0,19%, aos 58.992 pontos, no maior nível desde 5 de fevereiro de 2013. Nos últimos seis pregões, o ganho chegou a 6,1%. Dessa forma, o índice já acumula alta de 14,5% em 2013.

Entre as principais ações do índice, Petrobras PN (-0,28%, a R$ 21,30), Ambev ON (-0,42%, a R$ 16,31) e Vale PNA (-0,38%, a R$ 28,18) terminaram o dia em terreno negativo, enquanto Itaú PN (0,58%, a R$ 37,91) e Bradesco PN (1,32%, a R$ 38,20) renovaram suas máximas históricas.

Um dia depois de obter a licença ambiental prévia para expandir a capacidade de produção em Carajás, as ações da Vale foram afetadas pelas notícias da China, afirmou o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi. A atividade (PMI) industrial, medida pelo HSBC, ficou em 50,3 na prévia de agosto, ante 51,7 na leitura final de julho. Foi a leitura prévia mais baixa em três meses.

No topo do índice ficaram Natura ON (3,84%), Marfrig ON (3,77%) e Lojas Renner ON (3,54%). Os papéis da Natura estão em alta desde terça-feira, quando anunciou a substituição de Alessandro Carlucci por Roberto Lima na presidência da fabricante de cosméticos.

A lista de altas trouxe ainda as elétricas Copel PNB (2,47%), Eletrobras PNB (2,29%), Eletropaulo PN (2,28%), Cesp PNB (2,09%) e Eletrobras ON (1,83%). Segundo operadores, o setor vem tirando o atraso em relação aos demais papéis do índice, que subiram bastante nos últimos dias. Analistas comentaram também que há expectativa de divulgação de reajustes tarifários expressivos para as elétricas. Esta semana, a Aneel aprovou aumento de 37,78% nas tarifas da Elektro, maior índice aprovado pela agência neste ano.

MMX ON (-3,09%) voltou a ser destaque negativo. Um dia depois de a mineradora de Eike Batista anunciar quer vai rever seu plano de negócios, investidores ainda estão preocupados com a possibilidade de a empresa entrar em recuperação judicial.

Fonte: Valor econômico

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