Petrobras dispara e ajuda o Ibovespa

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As ações da Petrobras subiram forte e sustentaram a alta do Ibovespa ontem. Os papéis da estatal foram impulsionados por especulações sobre aumento da gasolina.

As ações da Petrobras subiram forte e sustentaram a alta do Ibovespa ontem. Os papéis da estatal foram impulsionados por especulações sobre aumento da gasolina.

O cenário externo também colaborou, com as bolsas americanas deixando as preocupações com a crise na Ucrânia e a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em segundo plano e encerrando o dia em leve alta. Na Europa, porém, o dia foi negativo.

O Ibovespa fechou em alta de 0,51%, para 56.487 pontos, com bom volume financeiro, de R$ 7,126 bilhões. As ações PN da Petrobras chegaram a subir 4,3%, mas reduziram os ganhos no fechamento para 3,09%, a R$ 20,31. O papel concentrou o movimento da bolsa, respondendo por 20,7% do total, ou R$ 1,472 bilhão. Petrobras ON (3,64%, a R$ 19,04) liderou o Ibovespa.

As ações da estatal de petróleo reagiram à expectativa de reajuste da gasolina. O movimento foi provocado pelas declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, à agência "Reuters", de que "em todos os anos há correção de preço da gasolina".

A XP Investimentos calcula que a gasolina está com um desconto de 19% e o diesel, de 9%. "Acreditamos que um reajuste de preços ocorra ainda este ano, porém, após as eleições", comentou a casa em nota. Segundo a corretora, se não houver reajuste o preço justo da ação PN seria de R$ 18,75, ou seja, o papel já está precificado.

Se houver reajuste de combustíveis, com redução de 50% do prejuízo na conta de abastecimento (gasolina e diesel), o preço alvo passa a R$ 24,74 por PN. Esse é considerado o cenário mais provável pela casa. Se houver paridade internacional, a conta abastecimento não apresenta lucro nem prejuízo. Mas é um cenário menos provável, segundo a XP. Nesse caso, o preço-alvo ficaria em R$ 30,72 por PN.

Além da questão do reajuste, o mercado está de olho na pesquisa Ibope sobre a corrida presidencial, que deve ser divulgada hoje à noite no "Jornal Nacional". Além de Petrobras, outras ações afetadas pelas eleições também encerraram em alta, como Banco do Brasil ON (1,22%) e Eletrobras ON (1,56%).

Entre as ações de maior peso no Ibovespa, Itaú PN (-0,41%, a R$ 35,80) passou por correção após os ganhos de ontem, quando apresentou forte balanço no segundo trimestre. Bradesco PN (0,05%, a R$ 35,12), Ambev ON (0,84%, a R$ 15,46) e Vale PNA (0,35%, a R$ 28,40) subiram.

No topo do índice, além de Petrobras PN e ON, ficaram Braskem PNA (3,54%), JBS ON (3,46%) e Gol PN (2,36%). Na outra ponta apareceram Oi PN (-3,73%), BB Seguridade ON (-3,11%) e MRV ON (-2,75%).

A Oi divulgou prejuízo de R$ 220,9 milhões, um aumento de 77,8% na comparação com o prejuízo do segundo trimestre de 2013. A receita líquida foi de R$ 8,35 bilhões, crescimento de 18%. A queda da ação também refletiu a proposta feita na terça-feira pela Telefónica para compra da GVT, o que pode reforçar a presença da operadora espanhola no Brasil, dificultando ainda mais o quadro para a Oi, que já sofre com seu elevado endividamento.

No exterior, preocupações com a ainda frágil recuperação econômica da zona do euro estiveram no radar dos investidores, juntamente com o aumento das tensões entre a Rússia e o Ocidente.

As principais bolsas da Europa fecharam em queda, depois de dados piores da região, em especial a contração de 0,2% do PIB da Itália no segundo trimestre. Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 0,69% e, em Frankfurt, o DAX recuou 0,65%.

Nos Estados Unidos, as bolsas encerraram perto da estabilidade, depois das fortes perdas recentes. O índice Dow Jones subiu 0,08%, para 16.443 pontos; o Nasdaq marcou leve alta de 0,05%, aos 4.355 pontos; e o S&P 500 terminou estável, aos 1.920 pontos.

Fonte: Valor econômico

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