Atividades de lazer que não comprometem o orçamento são uma boa opção
Atividades de lazer que não comprometem o orçamento são uma boa opção
O lazer é fundamental para o bem-estar de pessoas de todas as idades. Relaxar e praticar atividades prazerosas é essencial para se manter bem, tanto física quanto psicologicamente. Mas, muitas vezes, a diversão custa caro. E a dúvida fica: como praticar essas atividades sem comprometer o orçamento?
O economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), explica que o momento econômico e social do Brasil faz com que esse tipo de gasto seja mais comum no dia a dia das famílias no país, e ninguém deve sentir culpa por gostar de se divertir. Mas o economista alerta: é preciso ter muito controle dos gastos com o lazer. O aumento da demanda por esses serviços faz com que os preços fiquem mais altos. Se perceber que o orçamento pode ser comprometido, é hora de mudar os programas.
“Se diante de aumentos de preços há restrição em sair todo fim de semana, o conselho é reduzir o número de saídas ou trocar o tipo de programa. Se uma pessoa está habituada a frequentar um restaurante caro, não precisa deixar de sair para comer, mas é hora de procurar um estabelecimento mais em conta”, ensina.
O consultor financeiro pessoal Rogério Olegário afirma que há muitos programas prazerosos e baratos que muitas vezes passam despercebidos, enquanto gastamos dinheiro com atividades caras. Ele recomenda, por exemplo, que as pessoas se tornem turistas nas próprias cidades, visitando atrações como museus, shows, peças teatrais e exposições gratuitas. Os sites das prefeituras das cidades geralmente são boas fontes para identificar essas atividades.
Na hora de realizar atividades ao ar livre, Olegário recomenda prudência. Em praias ou parques, por exemplo, é comum ser abordado por vendedores ambulantes. Para evitar que a economia do passeio gratuito se perca, é preciso sair de casa sabendo justamente o que vai ser comprado.
Não é difícil, também, garantir a diversão das crianças gastando muito pouco ou quase nada: o consultor sugere que os pais reúnam os pequenos nas casas de cada um deles para uma tarde de brincadeiras ou de filmes. Com lanches preparados em casa, os custos serão baixos.
Outra sugestão é fazer viagens curtas, para destinos e atrações turísticas próximas de casa. Assim, é possível sair de casa pela manhã e retornar no começo da noite, sem gastar com hospedagem e pagando por apenas uma ou duas refeições durante o dia.
Segundo Olegário, é comum que as pessoas tenham dúvidas em relação a quanto podem ou devem gastar com lazer. Entretanto, esse tipo de dúvida também ocorre em relação a outros gastos, como a compra de algum bem ou até mesmo na escolha de um investimento. Entretanto, garante: com planejamento, é possível realizar essas atividades sem precisar comprometer o orçamento. Mais que isso, o planejamento para compras ou gastos com lazer pode ser um grande aliado para ajudar a poupar.
“Nosso cérebro foi programado para buscar atividades prazerosas. Precisamos dar um golpe no nosso próprio subconsciente. Se pensarmos que estamos juntando dinheiro para fazer uma viagem, por exemplo, é mais fácil guardar uma boa quantia. E, caso aconteça algum imprevisto, temos um bom dinheiro disponível”, afirma.
Fonte: Previ