Ibovespa recua em meio a balanços

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A Bovespa caiu pelo quarto pregão consecutivo ontem, após uma sessão volátil em função da agenda carregada de eventos, com balanços, reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e indicadores relevantes como o PIB americano e o resultado do governo central no Brasil.

A Bovespa caiu pelo quarto pregão consecutivo ontem, após uma sessão volátil em função da agenda carregada de eventos, com balanços, reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e indicadores relevantes como o PIB americano e o resultado do governo central no Brasil.

"O Fed voltou a afirmar que os juros devem continuar baixos. Foi mais do mesmo", afirmou o estrategista da Fator Corretora, Paulo Gala. "O PIB americano deixou o mercado com nervos à flor da pele pela manhã. Os investidores ficaram com medo de alguma mudança na sinalização do Fed. Houve pressão no câmbio e queda na bolsa. Mas a verdade é que o número não foi tão forte assim. Houve efeito de acumulação de estoques", analisou o especialista.

O Ibovespa caiu 0,42%, para 56.877 pontos, com volume de R$ 5,219 bilhões. Faltando apenas um pregão para o encerramento de julho, a bolsa acumula alta mensal de 7%. No ano, o ganho é de 10,4%. Somente nesta semana, o índice já recuou 1,6%, na primeira semana negativa após quatro semanas seguidas de alta.

Petrobras PN (1,17%, a R$ 19,85) foi destaque de alta ontem entre as ações de maior peso no Ibovespa, enquanto Vale PNA (-1,43%, a R$ 28,93) devolveu ganhos recentes. As ações dos bancos Itaú PN (0,47%, a R$ 35,84) e Bradesco PN (-0,51%, a R$ 34,91) seguiram caminhos opostos. Já Ambev ON terminou estável, cotada a R$ 16,40.

No topo do índice ficaram Marfrig ON (4,71%), Vivo PN (2,48%) e Santander Unit (2,22%). O Santander Brasil confirmou que mantém negociações com o Banco Bonsucesso, mas afirmou que nenhum acordo foi fechado até o momento. Em comunicado ao mercado, o banco citou que "está analisando alternativas para reforçar sua atuação no crédito consignado", o que justifica as conversas com o Bonsucesso.

A Vivo apresentou lucro de R$ 1,9 bilhão no segundo trimestre, um aumento de 118% sobre o mesmo período do ano passado. O resultado foi inflado por um ganho fiscal de R$ 1,2 bilhão decorrente da medida provisória 627, que trata da tributação de lucros no exterior das controladas de multinacionais. O dividendo gordo foi atrativo para o papel, uma vez que a empresa vai distribuir 95% do lucro no período.

Na ponta negativa ficaram outras empresas que divulgaram balanços: Cielo ON (-4,74%), Souza Cruz ON (-4,13%) e Gerdau PN (-2,55%). O lucro da Cielo subiu 25,9% no segundo trimestre, para R$ 796,8 milhões, mas as ações recuaram em meio a preocupações sobre o avanço de gastos nos próximos trimestres.

Já Souza Cruz apresentou queda de 9,8% no lucro, para R$ 393 milhões. A visibilidade no crescimento dos resultados da companhia está menor e as restrições de venda estão maiores, na opinião do Goldman Sachs. Segundo a casa, os números do segundo trimestre de 2014 vieram abaixo do esperado em termos de vendas e de lucro.

A Gerdau, por sua vez, teve ganho de R$ 356,5 milhões, queda de 8,7% em relação ao segundo trimestre de 2013. Ao comentar os resultados, o vice-presidente e diretor de relações com investidores da Gerdau, André Pires de Oliveira Dias, disse que o cenário para a venda de aços especiais no Brasil "segue desafiador" no terceiro trimestre.

 Fonte: Valor econômico

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