Petrobras pressiona e Ibovespa cai 1%

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A Bovespa voltou a recuar ontem, com maior intensidade do que na segunda, por causa da correção sobre as ações de Petrobras e também do setor elétrico. O mercado local operou descolado das bolsas americanas, que passaram a maior parte do tempo sem rumo definido. Apenas no fim do dia Wall Street acentuou as perdas, após o presidente Barack Obama anunciar a preparação de nova rodada de sanções contra a Rússia, acompanhando a decisão da União Europeia.

A Bovespa voltou a recuar ontem, com maior intensidade do que na segunda, por causa da correção sobre as ações de Petrobras e também do setor elétrico. O mercado local operou descolado das bolsas americanas, que passaram a maior parte do tempo sem rumo definido. Apenas no fim do dia Wall Street acentuou as perdas, após o presidente Barack Obama anunciar a preparação de nova rodada de sanções contra a Rússia, acompanhando a decisão da União Europeia.

Tanto lá como aqui, os investidores permaneceram cautelosos, no aguardo da reunião de hoje do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), além da divulgação de indicadores relevantes dos EUA, como a prévia do PIB do segundo trimestre e os números de geração de empregos pelo setor privado no país.

"O mercado todo está se segurando para ver o que vem pela frente. Além dos indicadores lá fora, o mercado está de olho na série de pesquisas eleitorais regionais que o Ibope deve divulgar nesta semana. E ainda temos a safra de balanços", comentou o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi.

O Ibope preparou pesquisas para saber a intenção de voto dos eleitores nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e no Distrito Federal. As cinco pesquisas também sondaram as intenções de voto para presidente da República.

O Ibovespa fechou em baixa de 1,00%, aos 57.118 pontos, com volume de R$ 5,529 bilhões. Entre as principais ações do índice, Petrobras PN (-2,63%, a R$ 19,62) concentrou o giro (R$ 750 milhões) e as perdas, enquanto Itaú PN (0,45%, a R$ 35,67), Bradesco PN (0,42%, a R$ 35,09), Ambev ON (0,55%, a R$ 16,40) terminaram no azul. Vale PNA (-0,03%, a R$ 29,35) ficou de lado.

Relatório da agência de classificação de risco Moody's ajudou a acentuar o movimento de correção sobre as ações da Petrobras. Apesar de ter uma das projeções de crescimento mais relevantes da região, a empresa tem a pior margem operacional dentre as estatais de petróleo da América Latina.

A instituição analisou as cinco principais petrolíferas estatais da região: a mexicana Pemex, a colombiana Ecopetrol, a venezuelana PDVSA, a argentina YPF e a brasileira Petrobras.

Na opinião da Moody's, grandes projetos de investimento e mudanças nas principais empresas da região vão continuar deteriorando o perfil de crédito das petrolíferas, ao menos até 2016. A partir de então, a perspectiva é que, com o crescimento das operações, a saúde financeira se estabilize.

A lista de maiores altas trouxe Oi PN (4,10%). A empresa chegou ao desenho final do contrato a ser firmado com a Portugal Telecom (PT) para ajustar os termos da reestruturação da fusão entre as duas empresas, por conta das dívidas de cerca de € 897 milhões assumidas pela PT junto a Rioforte, holding do Grupo Espírito Santo (GES) que é sócio da PT.

Na ponta negativa do Ibovespa ficaram as elétricas: Energias do Brasil ON (-5,06%), Cesp PNB (-4,04%), Cemig PN (-2,65%) e Eletropaulo PN (-2,43%). A Agência Nacional de Energia Elétrica adiou até 28 de agosto o prazo para pagamento das despesas das distribuidoras no mercado de curto prazo, referente ao mês de maio.

"Até lá, espero que saiam os recursos e, então, a gente vai antecipar a liquidação", disse o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, referindo-se ao financiamento negociado pelo governo com bancos.

Fonte: Valor econômico

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