Cuidados com a alimentação na aposentadoria

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O momento da aposentadoria é uma ocasião que marca muitas mudanças na vida de um profissional. O cotidiano passa a ter um novo ritmo, e é preciso estar atento a alguns cuidados. A alimentação, por exemplo, deve passar por mudanças e adaptações.

O momento da aposentadoria é uma ocasião que marca muitas mudanças na vida de um profissional. O cotidiano passa a ter um novo ritmo, e é preciso estar atento a alguns cuidados. A alimentação, por exemplo, deve passar por mudanças e adaptações.

 

“É normal que a pessoa, caso fique mais tempo em casa, queira comer mais. Quando está vivendo a rotina do trabalho, não pode parar a qualquer hora para comer. Em casa é diferente: ela pode comer quando quiser, e o que quiser. Isso pode ser um risco. É preciso ter controle para não exagerar”, explica a nutricionista clínica Adriana Salum.

Adriana destaca que esse problema pode ser ainda maior quando o aposentado vive sozinho ou com apenas mais uma pessoa. Nesse caso, é mais cômodo deixar de preparar comida e buscar alimentação fora de casa. E isso também pode ser uma armadilha para deixar de comer da forma correta.

“É normal que a pessoa não queira se preocupar com a preparação da comida e com a arrumação da cozinha depois, e aí vira uma alternativa comprar comida pronta ou comer fora. Nesse caso, a melhor ideia é encontrar um restaurante do tipo self serviceque ofereça boas e variadas opções para uma alimentação balanceada”, sugere.

A nutricionista afirma que a composição do prato da pessoa aposentada não deve ser muito diferente da recomendada para as demais pessoas. O ideal é ter sempre no prato uma opção de salada crua, uma opção de salada cozida, arroz, feijão e carne magra, por exemplo.

“O que muda é a quantidade que devemos comer. Com o passar dos anos, nosso corpo passa a precisar de menos nutrientes, é um processo natural. Os pratos, portanto, devem ser menores. Para saber a quantidade ideal de cada alimento, o ideal é procurar orientação com um profissional especializado”, alerta.

As dúvidas e angústias, que são naturais em um momento de mudanças, como o da aposentadoria, também podem influenciar na qualidade da alimentação. Por isso é preciso estar sempre atento na hora de comer.

“A ansiedade nessa época da vida é natural, e comer é algo prazeroso. Então, muitas vezes as pessoas passam a comer mais do que precisam e mais do que deveriam para combater essa ansiedade. Isso é muito arriscado”, completa.

Para aposentados que já chegaram à terceira idade, a atenção deve ser ainda maior. A alimentação é um fator essencial de controle dos índices de colesterol, hipertensão, diabetes e outros. Nesse caso, a ingestão de fibras, vitaminas e minerais como o cálcio é essencial.

“A associação de doenças, fatores psicossociais, condições sócio-econômicas, interação entre nutrientes e medicamentos, isolamento familiar e social são coisas que estão diretamente ligadas à alimentação do público idoso. Nesses casos, o consumo de alimentos saudáveis irá contribuir para o ritmo favorável de envelhecimento”, afirma a nutricionista Lílian de Carla Sant’anna, do Hospital do Coração, de São Paulo.

 

Fonte: Previ 

 

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