Ibovespa renova fôlego em meio a pesquisas eleitorais

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A reação eufórica do mercado à pesquisa Datafolha, divulgada no fim da semana passada, deu uma boa pista de como será o comportamento da bolsa brasileira daqui até novembro.

A reação eufórica do mercado à pesquisa Datafolha, divulgada no fim da semana passada, deu uma boa pista de como será o comportamento da bolsa brasileira daqui até novembro.

"Teremos um aumento da volatilidade, mas com um viés de alta do Ibovespa", resume o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi. Ele lembra que nos próximos meses teremos uma enxurrada de pesquisas. Apenas a TV Globo encomendou 16 estudos até o primeiro turno, oito para o Ibope e oito para o Datafolha, em parceria com os jornais "O Estado de S. Paulo" e "Folha de S.Paulo".

"Esse movimento tende a ficar mais forte com a proximidade das eleições e o aumento da possibilidade de um segundo turno, reforçando a avaliação predominante no mercado de que Dilma não será reeleita. As altas serão cíclicas, acompanhando o calendário de divulgação das pesquisas", aponta o analista técnico da Clear Corretora, Raphael Figueredo.

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 2,47%, aos 57.012 pontos, no maior patamar desde 14 de março de 2013 (57.281). O volume financeiro, de R$ 10,129 bilhões, foi quase o dobro da média diária dos pregões do início de julho.

"De um lado você tem a queda de Dilma nas pesquisas. Do outro, indicadores cada vez piores da economia, como o Caged e o IBC-Br. A chapa está esquentando", diz Galdi. "O nível de aprovação do governo Dilma caiu de para 32%. Historicamente, governos com aprovação inferior a 34% não conseguem se reeleger", acrescentou.

"O Ibovespa cumpriu o objetivo de alta, que era atingir os 57 mil pontos. Esse movimento reforça a tendência de alta, rumo aos 63 mil pontos [máxima atingida em janeiro de 2013]", afirma Figueredo.

Porém, ele afirma que, depois da alta de 4% acumulada pelo Ibovespa na semana passada, o índice deve passar por um período de correção nos próximos dias, podendo retornar até os 55 mil pontos, sem prejudicar a tendência positiva. "O aumento das tensões no exterior deve merecer atenção e justificar uma realização."

A euforia com o Datafolha também atingiu os mercados de câmbio e juros na sexta-feira. O dólar recuou 1,35%, para R$ 2,228. O contrato de DI para janeiro de 2017 caiu de 11,29% para 11,20%. Entre os longos, o DI para janeiro de 2021 foi de 11,79% para 11,61%.

Fonte: Valor econômico

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