BNDES amplia linha de capital de giro para tentar irrigar mercado

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Atento aos sinais da economia, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ampliou o escopo da sua linha de capital de giro, o Progeren. O banco está preocupado com a maior dificuldade de acesso ao crédito, segundo o Valor apurou com fonte que acompanhou as discussões.

Atento aos sinais da economia, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ampliou o escopo da sua linha de capital de giro, o Progeren. O banco está preocupado com a maior dificuldade de acesso ao crédito, segundo o Valor apurou com fonte que acompanhou as discussões.

"O banco tem sido procurado por entidades de classe, que reclamam da dificuldade de acesso ao crédito", disse a fonte. O Progeren é um programa mutável, que varia de acordo com as condições do mercado, e será ampliado agora porque o BNDES vê necessidade de irrigar o mercado de crédito.

A principal novidade, segundo a fonte, é que o Progeren vai passar a atender o setor de transporte rodoviário de carga, além de se manter acessível a grandes empresas. Geralmente a linha costuma ser destinada a micro, pequenas e médias empresas.

"Normalmente os setores que demandam giro são a indústria de transformação e os transportes. O BNDES está dialogando com os setores para saber como pode ajudar", disse a fonte. O banco também ampliou o prazo para 60 meses de carência com até 24 meses para pagar. A linha é operada sempre de forma indireta e a custo de mercado.

O orçamento do Progeren, de outubro de 2013 a dezembro de 2014, é de R$ 5 bilhões. Até junho, apenas R$ 1,1 bilhão foi desembolsado. Para a fonte consultada pelo Valor, a decisão de ampliar o Progeren é momentânea, e aposta que logo o acesso ao crédito será normalizado.

Nos seus últimos pronunciamentos, o próprio presidente do BNDES, Luciano Coutinho, tem dito que há uma piora nos sinais da economia, e que por isto a atuação do BNDES vai se manter mais forte para garantir a manutenção dos investimentos.

Na semana passada, Coutinho disse que o Brasil vive momento difícil para a oferta de crédito e de capital de giro, o que está afetando os investimentos e também o funcionamento da economia. E admitiu que o setor privado tem sido mais cauteloso do que era esperado. Antes deste cenário se configurar, o banco planejava reduzir os desembolsos neste ano, na comparação com 2013, quando liberou R$ 190,4 bilhões. Recentemente, Coutinho afirmou que a redução "não deve ser tão grande assim".

 Fonte: Valor econômico

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