Ibovespa ignora cena externa e renova máxima

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A bolsa brasileira testou a casa dos 56 mil pontos ontem, mas fechou ligeiramente abaixo desse patamar, renovando sua pontuação máxima em 2014, além de marcar a quarta alta seguida.

A bolsa brasileira testou a casa dos 56 mil pontos ontem, mas fechou ligeiramente abaixo desse patamar, renovando sua pontuação máxima em 2014, além de marcar a quarta alta seguida.

O mercado local até ameaçou uma correção por causa das declarações da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet Yellen, em sabatina no Congresso dos Estados Unidos. Ela voltou a afirmar que o aumento dos juros depende de sinais claros de melhora do emprego e avanço da inflação. Também alertou que a valorização das ações de alguns setores na bolsa americana parece perto do limite.

A Bovespa firmou alta à tarde, com ajuda das ações de bancos e de Petrobras, que seguem no foco dos investidores por conta da expectativa de divulgação de três pesquisas eleitorais nesta semana: Datafolha, Ibope e Sensus. "O assunto quente nas mesas ainda são as pesquisas", comentou o analista técnico da Clear Corretora, Raphael Figueredo. "A especulação eleitoral vai continuar movimentando o mercado no curto prazo."

O especialista vê uma boa configuração de alta para o Ibovespa que, depois de marcar nova máxima no ano, caminha para a casa dos 57 mil pontos. "Chegamos ao quarto dia de alta, mas não acredito que o índice passe por realização antes de testar os 57 mil", afirma Figueredo.

Segundo o grafista, a alta expressiva de 1,75% na segunda-feira aconteceu com volume consistente, o que reforça o movimento positivo. No caso de o mercado entrar em correção, ele vê espaço para o Ibovespa recuar até 53.500 pontos sem prejuízo da tendência de alta.

O Ibovespa fechou em alta de 0,41% ontem, aos 55.973 pontos, com giro de R$ 5,972 bilhões. Entre as principais ações do índice, Itaú PN (1,20%, a R$ 34,34) puxou os ganhos, acompanhada de Petrobras PN (0,83%, a R$ 19,26), Bradesco PN (0,90%, a R$ 34,71), Vale PNA (0,71%, a R$ 28,02) e Ambev ON (0,70%, a R$ 15,71).

No topo do índice ficaram Marfrig ON (7,16%), Usiminas PNA (4,19%) e CSN ON (3,88%). O Bank of America Merrill Lynch elevou a recomendação de Marfrig de "underperform" (abaixo da média do mercado) para "neutra". Na visão da casa, a perspectiva de preços mais baixos de grãos é positiva para os produtores de alimentos, que devem se beneficiar das oportunidades de melhoria de margem.

Entre as maiores baixas figuraram Duratex ON (-4,0%), Hering ON (-3,09%) e Ecorodovias ON (-1,91%). Sabesp ON (-1,85%) também foi destaque negativo após o Citi cortar a recomendação do papel de "neutra" para "venda". Os riscos de racionamento e os impactos sobre os resultados do desconto dado pelo governo para quem economizar água estão entre os motivos da alteração. O preço-alvo é de R$ 20,90 por ação, o que implica um potencial de baixa de 10%.

 Fonte: Valor econômico

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