Fundo de ação com cota negociada em Bolsa estreia nesta segunda-feira

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Nesta segunda-feira (7), começa a ser negociado o XP Top Dividendos, um fundo de ações com gestão ativa e cotas negociadas na Bolsa brasileira. Trata-se de um novo segmento no mercado de renda variável nacional.

Nesta segunda-feira (7), começa a ser negociado o XP Top Dividendos, um fundo de ações com gestão ativa e cotas negociadas na Bolsa brasileira. Trata-se de um novo segmento no mercado de renda variável nacional.

A carteira de ativos, composta por ações de bons pagadores de dividendos -parte do lucro da empresa distribuída entre seus acionistas-, não acompanha um índice predeterminado (gestão passiva). Isso dá liberdade ao gestor para modificar o portfólio em busca das melhores oportunidades no mercado.

Funciona como uma ação comum: a cota é representada por um código (XPTD11) e poderá ser comprada por investidores de qualquer corretora ou banco, com preço de estreia de R$ 100 cada. O lote mínimo para aquisição do papel é de uma unidade.

"A gestão ativa permite que uma equipe de profissionais busque as opções com boa relação entre custo e retorno e alta remuneração aos acionistas", diz Patrick
O'Grady, diretor da XP Gestão.

Editoria de Arte/Folhapress  

Essas opções nem sempre são os papéis mais conhecidos pelos pequenos investidores. A composição de estreia do fundo possui exposição à Mahle Metal Leve (5,56%) e à empresa do setor de transportes Tegma (6,55%).

O gestor Rodrigo Furtado cita outra vantagem: os cotistas receberão mensalmente os dividendos pagos pelas empresas que compõem o portfólio. Tradicionalmente, a maior parte do mercado reinveste esse benefício no próprio fundo.

"O investidor não paga IR sobre os dividendos recebidos", afirma Furtado.

O aplicador terá que bancar, no entanto, 15% de IR no resgate das cotas, sempre quando houver ganho de capital -mesma tributação dos fundos tradicionais de ações. Também há taxa de administração de 1,75% ao ano.

O consultor Erasmo Vieira, da Planilhar Planejamento Financeiro, lembra que, apesar da posição defensiva do produto -pois o investidor terá rendimento mesmo se as ações caírem, com os dividendos-, é preciso cautela.

"Os fundos ativos têm histórico de desempenho acima da média, mas o atual cenário especulativo e instável do mercado deixa os papéis reféns da volatilidade", lembra. Vieira sugere que o investidor interessado em comprar essas cotas destine um dinheiro que não lhe fará falta no longo prazo.

"Por se tratar de um produto novo, sem histórico de rentabilidade, o investidor tem que comprar a ideia do produto e aproveitar para adquirir algo que pode se valorizar, mas sem se esquecer de que o contrário pode acontecer."

CONCORRÊNCIA

Atualmente, há 166 fundos de investimento negociados na Bolsa brasileira. Desse total, dois são fundos de ações, que têm gestão fundamentalista -possuem estratégia de investimento em papéis de empresas com boa governança corporativa.

Segundo a assessoria de imprensa da BM&FBovespa, a Bolsa tem estimulado novas ofertas para listagem de outros fundos de investimento na Bolsa.
"O crescimento dos fundos imobiliários e ETFs é um bom exemplo", afirma a BM&F Bovespa em nota.

Fonte: Folha de São Paulo 

 

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