Dólar e juros caem com apetite por emergentes

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Em dia de pregão com volume reduzido e mais curto por causa do jogo da seleção brasileira ontem, os juros futuros e o dólar fecharam em queda, acompanhando o mercado externo. A diminuição da aversão a risco e os dados acima do esperado na China impulsionaram a alta das moedas emergentes frente ao dólar, beneficiando especialmente as divisas de países atrelados a commodities, como o real.

Em dia de pregão com volume reduzido e mais curto por causa do jogo da seleção brasileira ontem, os juros futuros e o dólar fecharam em queda, acompanhando o mercado externo. A diminuição da aversão a risco e os dados acima do esperado na China impulsionaram a alta das moedas emergentes frente ao dólar, beneficiando especialmente as divisas de países atrelados a commodities, como o real.

O dólar comercial caiu 0,57%, encerrando a R$ 2,2178. Já os juros futuros recuaram, acompanhando a queda do dólar e do retorno dos títulos do Tesouro americano (Treasuries). Também contribuiu para o recuo das taxas a perspectiva de enfraquecimento da atividade econômica este ano, ratificada pelo Boletim Focus de ontem. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2016 recuou de 11,21% para 11,19%. O derivativo para janeiro de 2017 caiu de 11,54% para 11,50%.

Enquanto as projeções dos analistas para a inflação e a taxa Selic têm se mantido estáveis, as previsões para o PIB vêm caindo. A estimativa para o crescimento do PIB para este ano recuou pela quarta semana consecutiva, de 1,24% para 1,16%, segundo o Boletim Focus.

No mercado de câmbio, os investidores aguardam o anúncio dos detalhes sobre a prorrogação do programa de intervenção no câmbio, que tinha previsão para acabar em 30 de junho e foi estendido pelo Banco Central. A autoridade monetária ainda não divulgou as condições da oferta de swaps cambiais e nem a duração da nova etapa do programa.

Enquanto o ambiente doméstico ainda traz incerteza, o cenário externo deu uma trégua na aversão a risco ontem, após o dado acima do esperado do setor industrial na China e da diminuição das tensões na Ucrânia e no Iraque. A prévia de junho do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China medido pelo HSBC, em parceria com o Markit Economics, avançou para 50,8 pontos, superando a leitura final de maio, de 49,4 pontos, e acima da previsão de 49,7 pontos.

Os investidores também repercutiram a diminuição da preocupação com a crise na Ucrânia, após o anúncio de um cessar-fogo pelo governo de Kiev, que teve apoio do presidente russo Vladimir Putin. No Iraque, o secretário de Estado americano se reuniu com o primeiro ministro iraquiano, que se comprometeu a reunir o Parlamento para formação de um novo governo. Por fim, os investidores acompanham a negociação do governo argentino com o juiz federal americano Thomas Griesa, na tentativa de chegar a um acordo com os detentores da dívida do país.

 Fonte: Valor econômico

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