Fogos de artifício: por trás da beleza, um risco

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Hábito tradicional nas festas juninas, os fogos de artifício são usados para dar um efeito sonoro e visual às celebrações. No entanto, apesar da diversão e da beleza proporcionada, eles podem representar sérios riscos, como as queimaduras, que apresentam aumento de 40% nesta época do ano. O assunto foi tratado pelo Jornal de Brasília no último domingo.

Hábito tradicional nas festas juninas, os fogos de artifício são usados para dar um efeito sonoro e visual às celebrações. No entanto, apesar da diversão e da beleza proporcionada, eles podem representar sérios riscos, como as queimaduras, que apresentam aumento de 40% nesta época do ano. O assunto foi tratado pelo Jornal de Brasília no último domingo.

As lesões provocadas por queimaduras podem ser graves e, em alguns casos, fatais. É o que destaca Mario Fratine, chefe da Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). 

“Podem ocorrer queimaduras e até mutilações”, destaca. O médico ressalta que os atendimentos médicos aumentam neste período. “Há um aumento significativo no registro dessas ocorrências“”, contou Mario Fratine.

Segundo ele, o aumento de casos de queimaduras não deve ser atribuído apenas aos fogos. “Sejam por fogos, churrasqueiras ou fogueiras. O período de maio a setembro sempre tem aumento”, declara. 

O que fazer

Ao ver uma vítima de queimadura, a primeira providência a ser tomada, segundo o médico, é recorrer à água corrente e cobrir a área atingida com um pano limpo. 

Se a lesão for muito profunda e ocorrer alguma mutilação, a principal preocupação deve ser conter o sangramento. “O sangramento deve ser contido por uma gaze ou um pano limpo”, disse.

Em ambos os casos os pacientes devem ser encaminhados para o hospital mais próximo. “O atendimento deve ser feito o mais rápido possível”, explicou.

Vendas de fogos

Com a chegada da Copa do Mundo, a venda de fogos de artifício vem aumento de forma significativa. É o que explica Roberto Batata, 49 anos, proprietário de uma loja de fogos. Segundo ele, o período das festas juninas e o fim de ano são os mais quentes para o comércio.

“O aumento nessa época é grande. Este ano temos a Copa”, diz.

Festas são uma tentação

O autônomo Henrique da Cruz, 23 anos, resolveu entrar no clima da tradição dos fogos de artifício “Não tenho o costume de comprar, mas como juntou Copa com festa junina, resolvi entrar no clima”, explica.

Segundo o comerciante Roberto Batata, mesmo diante dos lucros expressivos com o crescimento das vendas, a segurança dos clientes é uma preocupação. 

De acordo com o comerciante, os consumidores devem pedir orientação aos vendedores e priorizar os locais que têm autorização para vender esse tipo de artigo. “É fundamental ler atentamente as instruções e seguir tudo à risca”, diz. . 

Para o  comerciante, a combinação de bebida alcóolica com o manuseio de fogos pode ser fatal. “Eu não vendo fogos   para pessoas com sinais de embriaguez”, disse.

As queimaduras podem ser de primeiro, segundo e terceiro graus. O que diferencia uma da outra é a profundidade da lesão. As de primeiro grau são superficiais. As de segundo grau causam bolhas e são mais dolorosas. Já as de terceiro grau atingem todas as camadas e estruturas da pele. Este tipo de queimadura dói menos porque as terminações nervosas são atingidas e os nervos são destruídos.

Dicas

Sempre leia e siga as instruções da embalagem. Use os fogos em locais abertos.

Crianças só devem brincar com esse tipo de material sob com a supervisão de um adulto.

Nunca atire fogos na direção de outras pessoas.

Se beber, não solte fogos.

Não transporte os artefatos no bolso.

Só compre em lojas autorizadas.

Em casos de queimaduras, lave  área afetada com água corrente e gelada.

Não use pomadas sem orientação do médico.

Procure socorro   o mais rápido possível.

Não retire a roupa que estiver usando, mesmo que ela tenha sido atingida pelo fogo. O ideal é apenas molha-la.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

 

 

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