Doenças da tireoide atingem todas as idades

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A tireoide é uma pequena glândula localizada no pescoço e tem funções essenciais para regulação do metabolismo e para o bom funcionamento do corpo. Problemas ligados à glândula têm alta prevalência em todas as faixas etárias. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) cerca de 300 milhões de pessoas têm doenças da tireoide no mundo.

A tireoide é uma pequena glândula localizada no pescoço e tem funções essenciais para regulação do metabolismo e para o bom funcionamento do corpo. Problemas ligados à glândula têm alta prevalência em todas as faixas etárias. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) cerca de 300 milhões de pessoas têm doenças da tireoide no mundo.

 

De acordo com estudos internacionais, as disfunções tireoidianas atingem cerca de 3% dos homens e 7,5% das mulheres abaixo dos 45 anos. À medida que a idade avança, aumenta também o risco de ter problemas ligados à glândula: as mulheres acima de 45 anos têm 10% de chance de ter o problema. Depois dos 60 anos, essa possibilidade aumenta para 20%.

 

O endocrinologista Mauro Scharf, diretor médico do Laboratório Frischmann Aisengart, de Curitiba (PR) explica que alguns sintomas como cansaço excessivo, sonolência, esquecimento, instabilidade emocional e ganho de peso podem estar ligados ao hipotireoidismo, disfunção que causa menor atividade metabólica.

 

“A tireoide está envolvida em muitos processos metabólicos, e por isso os sintomas das disfunções tireoidianas podem ser confundidos os de diversas doenças. Isso acaba, por muitas vezes, dificultando o diagnóstico e atrasando o tratamento adequado”, explica.

 

Se o hipotireoidismo faz com que a pessoa aparente sintomas de doenças ligadas à baixa atividade do corpo, há também o contrário: o hipertireoidismo. Nesse caso, a glândula age além do esperado, e isso causa perda de peso, palpitações e taquicardia. Tanto o hipo quanto o hipertireoidismo podem ter diversas causas. As mais comuns são as chamadas autoimunes, quando o organismo dá início à produção de anticorpos contra si mesmo.

 

Quando não identificadas e tratadas, essas doenças podem evoluir para quadros mais graves. Um deles é o câncer da tireoide, que tem sido cada vez mais comum. Assim como nos outros tipos de câncer, o diagnóstico preciso e rápido é essencial para a cura. Para garantir a identificação precoce da doença, exames de sangue periódicos devem ser realizados em homens e mulheres acima dos 40 anos.

 

Outra forma de antecipar o diagnóstico de problemas da tireoide é através do autoexame para identificação do aumento do tamanho da glândula. Qualquer pessoa pode realizar o procedimento: basta ter um copo de água e um espelho.

 

A médica endocrinologista Myrna Campagnoli ensina o passo a passo do exame: 

 

Primeiro a pessoa deve se posicionar em frente a um espelho, garantindo que está visualizando o local onde fica a tireoide (na base do pescoço, na parte da frente). Em seguida, deve inclinar a cabeça para trás, como se fosse olhar para o teto, mas a visualização do local da tireoide deve continuar possível. O próximo passo é beber um gole de água. Ao engolir, observar se há alguma saliência ou elevação na projeção da tireoide. Caso seja percebida, um médico deverá ser procurado para avaliação detalhada.

 

“As pessoas muitas vezes tentam fazer o autoexame apalpando o pescoço na região onde fica a tireoide, mas esse procedimento não é aconselhável. Para detectar as alterações dessa forma é preciso muita experiência, e é melhor que um médico faça esse exame”, conclui Myrna.

 

Fonte: Previ 

 

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