Bicicletas compartilhadas: vandalismo já começou

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O vandalismo voltou a atacar em Brasília. Desta vez, o alvo foi uma das cem bicicletas do programa de compartilhamento Bike Brasília. Três dias depois do início da disponibilização para os brasilienses, uma delas apareceu com a mesa que dá sustentação ao guidão quebrada e teve de ser retirada para conserto no depósito, que fica na Vila Planalto. O episódio se espalhou pelas redes sociais. 

O vandalismo voltou a atacar em Brasília. Desta vez, o alvo foi uma das cem bicicletas do programa de compartilhamento Bike Brasília. Três dias depois do início da disponibilização para os brasilienses, uma delas apareceu com a mesa que dá sustentação ao guidão quebrada e teve de ser retirada para conserto no depósito, que fica na Vila Planalto. O episódio se espalhou pelas redes sociais. 

Quem perde com a depredação são os usuários do programa, que visa complementar os meios de mobilidade urbana existentes na capital federal, de forma sustentável. De acordo com a empresa responsável pela locação e manutenção das bicicletas, até o momento são mais de oito mil brasilienses inscritos para utilização do equipamento. 

Uma foto da bicicleta danificada circula nas redes sociais na internet desde sexta-feira, provável dia em que ocorreu o vandalismo. Muitos internautas compartilharam a imagem. Mas o autor não foi localizado. As bicicletas estão disponíveis em dez estações ao longo do Eixo Monumental e da Esplanada dos Ministérios. 

Quebrou, mas não levou

O gerente de qualidade da Serttel - empresa parceira do programa e também responsável pela bicicletas -, Denis Sporl, acredita que trata-se de um caso de  vandalismo. "Alguém tentou retirá-la à força e acabou quebrando a bicicleta. Mas o sistema de segurança é tão forte que ele quebrou, mas não levou", arrisca.

A tese do gerente é fundamentada ainda pelo controle imposto pela empresa para o uso e conservação das bicicletas. De acordo com o funcionário, o usuário que entrega o equipamento fica com os dados arquivados no sistema implantado na bicicleta. "Se ele quebrá-la, terá de pagar o conserto", afirma Denis Sporl.

Bom exemplo sobre duas rodas

Reutilizar e fazer o bem. Estes foram os propósitos que nortearam a iniciativa da 4ª DP (Guará) de doar 150 bicicletas para a ONG Rodas da Paz e para a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). As bicicletas, que não estavam vinculadas a inquéritos vão ser transformadas em cadeiras de rodas.

Segundo o delegado Rodrigo Larizzatti, a ideia é fruto da necessidade de desocupar o depósito onde as unidades estavam. “Tínhamos muitas que foram apreendidas, mas não estavam ligadas a nenhum inquérito. Precisávamos de uma solução”.

O conselheiro da ONG Rodas da Paz, Wesley Moura, destacou a importância da doação. As bicicletas, além de se transformarem em cadeiras de rodas, serão destinadas a crianças carentes. “No Natal, as que estiverem em melhor estado vão ser doadas”, conta.

A diretora executiva da Funap, Verlúcia  Cavalcante, conta que há dificuldade em encontrar doações. “A proporção é de três bicicletas para uma cadeira, mas nem sempre elas estão em condições de serem reaproveitadas”, diz.

Confira os detalhes antes de pedalar

A dica para quem vai usar as bicicletas compartilhadas é verificar o estado de conservação. Mas o esquecimento pode ser corrigido em até cinco minutos após a retirada. É o tempo de tolerância para a devolução sem cobrança. Ao retornar ao bicicletário neste prazo, ela será travada e não poderá mais ser utilizada. Somente um técnico da empresa tem a senha de desbloqueio. 

"Constatando que o equipamento está quebrado, vamos responsabilizar a última pessoa que utilizou. A menos que se prove que foi vandalismo, com é o caso dessa bicicleta aí de Brasília", explica Denis.   Ele não soube informar em qual dos dez pontos foi praticado o ato de vandalismo.

Ontem, a equipe do JBr. percorreu algumas estações. Na Rodoviária do Plano Piloto,   a equipe técnica recolhia um bicicleta com o retrovisor quebrado. "Vamos levá-la à Vila Planalto", disse Tiago Ribeiro, responsável pelo remanejamento da bicicletas. 

A estudante Talita Ramos, 17 anos, lamentou a perda de uma das bicicletas. Ela saiu do estágio por volta das 16h e decidiu relaxar dando umas boas pedaladas pelo complexo do Museu da República. "Vou me divertir um pouco".    

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

 

 

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