Bovespa volta a sentir queda de bancos

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A bolsa brasileira recuou ontem, pressionada pelas ações de bancos, da Petrobras e da própria BM&FBovespa. Mais uma vez o volume negociado foi fraco, cerca de 30% menor do que em um pregão normal, apesar da ausência de feriados e da agenda carregada de eventos, como a repercussão do Copom, o PIB americano, os dados de superávit do governo central e a nota de crédito do Banco Central.

A bolsa brasileira recuou ontem, pressionada pelas ações de bancos, da Petrobras e da própria BM&FBovespa. Mais uma vez o volume negociado foi fraco, cerca de 30% menor do que em um pregão normal, apesar da ausência de feriados e da agenda carregada de eventos, como a repercussão do Copom, o PIB americano, os dados de superávit do governo central e a nota de crédito do Banco Central.

O Ibovespa fechou em baixa de 0,76%, aos 52.239 pontos, com giro de apenas R$ 4,529 bilhões. Em dias normais, o volume ficaria na casa dos R$ 6 bilhões. Faltando apenas um pregão para o encerramento de maio, a bolsa brasileira acumula alta de 1,2% no mês. No ano, o ganho é ligeiramente maior, de 1,4%.

Entre as principais ações do índice, Petrobras PN perdeu 2,25%, a R$ 17,30, acompanhada dos bancos Itaú PN (-1,51%, a R$ 35,80), Bradesco PN (-1,07%, a R$ 32,18) e Banco do Brasil ON (-0,59%, a R$ 23,20). Vale PNA (0,33%, a R$ 26,64) esboçou leve recuperação após uma sequência de baixas provocada pela queda nos preços do minério de ferro.

Depois do alívio com a decisão de quarta-feira do Supremo Tribunal Federal (STF) de adiar o julgamento sobre os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 por tempo indeterminado, o setor bancário voltou a sofrer ontem, desta vez com os dados de demanda de crédito divulgados pelo Banco Central.

Em abril, o estoque de operações de crédito com recursos livres, que inclui linhas como os empréstimos pessoais e o capital de giro para empresas, ficou praticamente estável na comparação com o mês anterior, em R$ 1,5 trilhão. Outro dado que reforça o desempenho fraco, a carteira de crédito dos bancos privados, de R$ 905,7 bilhões, encolheu 0,1% na margem.

Duas modalidades que vinham segurando o crescimento do crédito em níveis mais elevados nos últimos meses, o crédito consignado e o imobiliário, reforçaram em abril a tendência de desaceleração. Economistas acreditam que o avanço nas taxas de juros das operações de crédito tende a pressionar os índices de endividamento das famílias, reduzindo ainda mais a demanda por financiamento ao longo de 2014.

A lista de maiores baixas do Ibovespa trouxe JBS ON (-4,19%), BM&FBovespa ON (-2,73%) e Petrobras PN. As ações da JBS caíram por conta da reação inesperada da americana Tyson Foods, que fez ontem uma proposta de US$ 50 por ação para aquisição da Hillshire Brands, superando a oferta de US$ 45 por ação apresentada pela Pilgrim's Pride, subsidiária da JBS, na terça-feira.

Para um analista do setor, o movimento feito pela Tyson mostra que a companhia americana busca garantir seu espaço no mercado. De fato, tanto JBS quanto Tyson tentam "comprar mercado nos EUA", afirmou. No entanto, nessa tentativa, as empresas podem estar elevando o preço da Hillshire para um patamar "não adequado".

Já o papel da BM&FBovespa refletiu a fraqueza da própria bolsa, que registrou perda significativa de volume ao longo deste mês. E a tendência para junho é que as negociações sejam ainda mais fracas.

 Fonte: Valor econômico

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