De quatro em quatro anos, o verde-amarelo-azul-e-branco volta à moda: bandeirinhas, balões, cornetas e qualquer outro penduricalho nas cores espalham-se por toda a parte. Mas não é todo mundo que se sente tocado pelo frisson da Copa do Mundo. Para algumas pessoas, como o dermatologista Gilvan Alves, 48 anos, o melhor a fazer durante o Mundial é ficar bem longe dos estádios — e, se possível, do país. Ele está com passagens compradas para Londres e viaja no primeiro dia da competição.
O retorno está marcado para a mesma data — e mesmo horário — da grande final. A viagem será duplamente oportuna: além de fugir do “clima de Copa”, ele aproveitará o momento em que a procura por seus serviços tende a diminuir para tirar férias. “Eu sei que, por aqui, o futebol é uma paixão nacional, mas não para mim”, reforça. “Gosto do Brasil como país, mas não sou torcedor de nenhum esporte. Além do mais, acho que a Copa exalta um nacionalismo exagerado.”
Encarar o Mundial como a competição mais importante do mundo, para Gilvan, é desnecessário, uma vez que a Copa do Mundo é um evento esportivo como qualquer outro. “É como se fosse um campeonato internacional de basquete, golfe”, exemplifica. “Eu acho que exagerar dessa forma é querer transformar os jogadores em heróis nacionais.” Há até quem duvide do patriotismo de Gilvan, mas ele não se abala. Em seu consultório, mantém uma bandeirinha do Brasil em cima da mesa — mas a esconde durante Copas do Mundo. “A bandeira é do meu país, não de um time de futebol.”
De quatro em quatro anos, o verde-amarelo-azul-e-branco volta à moda: bandeirinhas, balões, cornetas e qualquer outro penduricalho nas cores espalham-se por toda a parte. Mas não é todo mundo que se sente tocado pelo frisson da Copa do Mundo. Para algumas pessoas, como o dermatologista Gilvan Alves, 48 anos, o melhor a fazer durante o Mundial é ficar bem longe dos estádios — e, se possível, do país. Ele está com passagens compradas para Londres e viaja no primeiro dia da competição.
O retorno está marcado para a mesma data — e mesmo horário — da grande final. A viagem será duplamente oportuna: além de fugir do “clima de Copa”, ele aproveitará o momento em que a procura por seus serviços tende a diminuir para tirar férias. “Eu sei que, por aqui, o futebol é uma paixão nacional, mas não para mim”, reforça. “Gosto do Brasil como país, mas não sou torcedor de nenhum esporte. Além do mais, acho que a Copa exalta um nacionalismo exagerado.”
Encarar o Mundial como a competição mais importante do mundo, para Gilvan, é desnecessário, uma vez que a Copa do Mundo é um evento esportivo como qualquer outro. “É como se fosse um campeonato internacional de basquete, golfe”, exemplifica. “Eu acho que exagerar dessa forma é querer transformar os jogadores em heróis nacionais.” Há até quem duvide do patriotismo de Gilvan, mas ele não se abala. Em seu consultório, mantém uma bandeirinha do Brasil em cima da mesa — mas a esconde durante Copas do Mundo. “A bandeira é do meu país, não de um time de futebol.”
Fonte: Correio Braziliense