Receita é recorde, mas sobe só 0,9% em abril; governo recorre a estatais

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A arrecadação de impostos decepcionou em abril, mês estratégico para o caixa do governo em razão da entrega das declarações do Imposto de Renda das pessoas físicas.

A arrecadação de impostos decepcionou em abril, mês estratégico para o caixa do governo em razão da entrega das declarações do Imposto de Renda das pessoas físicas.

A receita tributária somou R$ 105,9 bilhões, segundo a Fazenda divulgou nesta segunda-feira (26). Embora recorde para o período, o valor representa crescimento de apenas 0,93% acima da inflação.

Em consequência, o Tesouro Nacional teve de recorrer novamente às empresas estatais para cumprir as metas fixadas para o quadrimestre.

Foram extraídos R$ 2,3 bilhões em dividendos -parcelas dos lucros- das estatais, totalizando R$ 8 bilhões no ano, contra apenas R$ 1 bilhão no mesmo período de 2013.

Os números mostram fragilidade nas contas do governo Dilma Rousseff. Com o fraco desempenho da economia, a receita não cresce no ritmo necessário para acompanhar a alta contínua das despesas.

De janeiro a abril, os principais tributos administrados pela Receita Federal mostraram expansão de 1,75% acima da inflação. Ao programar seus gastos para este ano eleitoral, a administração petista projetou uma alta de 3% a 3,5%.

O Fisco anunciou que agora trabalha apenas com a taxa mais baixa.

No mês passado, diversos tributos mostraram queda de arrecadação, incluindo o IR das pessoas físicas, que encolheu 1,61%.

A piora das vendas no comércio também derrubou a receita dos tributos incidentes sobre o consumo, como a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que contabilizou queda de 8,84%.

Já os tributos incidentes sobre os lucros das empresas -o IR das pessoas jurídicas e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido- mostraram aumento de 12,38%, depois de fortes quedas no início do ano.

Fonte: Folha de São Paulo 

 

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