Bancos vão recorrer de decisão do STJ sobre juros dos planos econômicos

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Os bancos vão entrar com recurso contra a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que deu vitória aos poupadores nas ações sobre perdas na caderneta de poupança durante os planos econômicos dos anos 1980 e 1990.

Os bancos vão entrar com recurso contra a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que deu vitória aos poupadores nas ações sobre perdas na caderneta de poupança durante os planos econômicos dos anos 1980 e 1990.

Em votação apertada, a corte determinou ontem que os juros de mora terão de ser calculados considerando a data da citação, e não da execução, como pretendiam governo e os bancos.

A interpretação pode elevar em bilhões o valor da indenização a ser pago aos poupadores caso as instituições financeiras sejam responsabilizadas no caso. O processo que determinará se os bancos terão de fazer o pagamento será julgado no STF (Supremo Tribunal Federal ) na próxima semana.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) informou, em nota, que os bancos irão entrar com recursos chamados de embargos declaratórios. Trata-se de um mecanismo usado na Justiça para pedir esclarecimentos acerca de determinados trechos da sentença, o mesmo usado no caso do mensalão.

A entidade reforça ainda que a decisão sobre as indenizações depende do julgamento do STF e se diz confiante de uma vitória nessa disputa. Além disso, também considera ser possível um recurso no STF contra a decisão sobre os juros.

"A Febraban ressalta que a constitucionalidade das normas que instituíram os planos econômicos depende de julgamento pelo STF e está confiante quanto ao mérito da decisão", diz em nota.

ENTENDA O CASO

A decisão do STJ desta quarta (21) se refere à execução de ações que estão em julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal), nas quais investidores com recursos na caderneta de poupança na implantação dos planos econômicos dos anos 1980 e 1990 questionam o índice de correção das aplicações e pedem ressarcimento dos bancos por entenderem que houve perdas.

Os ministros do STF analisam se os poupadores têm direito a ressarcimento com perdas que alegam ter sofrido com os planos econômicos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2. O julgamento está marcado para a próxima quarta-feira (28).

Essa decisão do STJ só terá efeito prático se o STF julgar que sim, os bancos devem pagar correções aos poupadores relativas àqueles planos econômicos. 

Fonte: Folha de São Paulo 

 

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