Rampas, barras, quinas arredondadas e uma quantidade substancialmente menor de móveis distribuídos no cômodo passam a ser a decoração da casa à medida que as dificuldades de mobilidade começam a surgir com o envelhecimento. O ambiente perde alguns pontos no quesito estético, mas são inúmeros os ganhos para o trânsito do indivíduo em casa e a quantidade de problemas de saúde que podem ser evitados. As adaptações não devem se ater somente à solução das dificuldades de mobilidade. Cada condição de saúde deve ter ajustes para facilitar a vida do idoso dentro do ambiente doméstico.
“O idoso não pertence a um grupo homogêneo, mesmo porque a velhice vai dos 60 aos 100 anos, e ele pode ter demências, dificuldades de mobilidade, deficiência visual”, enumera a professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Marcella Guimarães Assis. Ela ministrou um curso sobre as estratégias mnemônicas para idosos com demência no Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, realizado no início deste mês, em Belém. Segundo Assis, para esse grupo, as necessidades tendem a se diferenciar do que é normalmente indicado àqueles em processo normal de envelhecimento. “O espaço, no caso das demências, deve ser utilizado para facilitar as perdas cognitivas. Então, o excesso de estímulos precisa ser evitado, mas a falta deles também. Quando você adapta um ambiente, tem que pensar no que a pessoa precisa saber para utilizar aquele local.”
Rampas, barras, quinas arredondadas e uma quantidade substancialmente menor de móveis distribuídos no cômodo passam a ser a decoração da casa à medida que as dificuldades de mobilidade começam a surgir com o envelhecimento. O ambiente perde alguns pontos no quesito estético, mas são inúmeros os ganhos para o trânsito do indivíduo em casa e a quantidade de problemas de saúde que podem ser evitados. As adaptações não devem se ater somente à solução das dificuldades de mobilidade. Cada condição de saúde deve ter ajustes para facilitar a vida do idoso dentro do ambiente doméstico.
“O idoso não pertence a um grupo homogêneo, mesmo porque a velhice vai dos 60 aos 100 anos, e ele pode ter demências, dificuldades de mobilidade, deficiência visual”, enumera a professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Marcella Guimarães Assis. Ela ministrou um curso sobre as estratégias mnemônicas para idosos com demência no Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, realizado no início deste mês, em Belém. Segundo Assis, para esse grupo, as necessidades tendem a se diferenciar do que é normalmente indicado àqueles em processo normal de envelhecimento. “O espaço, no caso das demências, deve ser utilizado para facilitar as perdas cognitivas. Então, o excesso de estímulos precisa ser evitado, mas a falta deles também. Quando você adapta um ambiente, tem que pensar no que a pessoa precisa saber para utilizar aquele local.”
Fonte: Correio Braziliense