Adultos: vocês sabem quais vacinas precisam tomar?

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Em função da perda progressiva da capacidade de resposta imunológica do organismo ao longo da vida, depois da adolescência é preciso estar atento à imunização contra várias doenças

rande número de pessoas acredita que a vacinação é somente para crianças. Ledo engano, pois existem alguns tipos que devem ser tomados para o resto da vida. É que há doenças crônicas que se manifestam na vida adulta. Isso indica que todos precisam se vacinar tanto para bactérias quanto para vírus. No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos. No caso dos vírus, a imunização dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço, para garantir que a doença não volte.

Em função da perda progressiva da capacidade de resposta imunológica do organismo ao longo da vida, depois da adolescência é preciso estar atento à imunização contra várias doenças

rande número de pessoas acredita que a vacinação é somente para crianças. Ledo engano, pois existem alguns tipos que devem ser tomados para o resto da vida. É que há doenças crônicas que se manifestam na vida adulta. Isso indica que todos precisam se vacinar tanto para bactérias quanto para vírus. No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos. No caso dos vírus, a imunização dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço, para garantir que a doença não volte.

 

Aos 63 anos, o economista Mauro Henrique Gontijo diz se cuidar: "Tenho uma saúde de ferro, mas a gente não pode facilitar"

O infectologista Carlos Starling, vice-presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, alerta que as vacinas são de suma importância, pois são sinônimo de liberdade. “Ir e vir está repleto de riscos. Entretanto, um dos mais preocupantes é o de adquirir doenças durante viagens ou no nosso dia a dia. As vacinas nos dão mais qualidade de vida e segurança para seguir adiante com nossos projetos pessoais”, diz. “A imunidade que adquirimos na infância, seja por meio das vacinas ou do contato direto com os micro-organismos, pode não ser perene. Assim, podemos ficar expostos na idade adulta às doenças que já tivemos na infância, devido à perda progressiva da capacidade de resposta imunológica, a qual ocorre naturalmente com o passar do tempo”, esclarece.

Na lista das doses que merecem atenção desde a adolescência até a fase adulta o médico cita: hepatites A e B, difteria, tétano, coqueluche, sarampo, rubéola, cachumba, febre amarela, varicela, meningite, HPV e influenza. “Algumas situações especiais devem ser consideradas, como no caso dos viajantes, trabalhadores expostos a riscos ocupacionais específicos, gestantes e idosos. Nessas situações, as vacinas contra pneumococo (Pneumo 23 para gestantes e idosos), raiva (veterinários e outros profissionais que entram em contato com animais) e febre tifoide (viajantes para áreas endêmicas) são fundamentais. Considero prioritárias as vacinas hepatite B, difteria-tétano-coqueluche, sarampo-rubéola-caxumba e febre amarela, esta última dependendo da região de residência da pessoa”, acrescenta Starling.

A Sociedade Brasileira de Imunizações preconiza, para pessoas com idade acima de 60 anos, as vacinas triviral (contra sarampo, caxumba e rubéola), hepatites A e B, difteria- tétano-coqueluche, influenza (gripe), pneumocócica polivalente (Pneumo 23), meningocócica conjugada e febre amarela. “Existem vacinas que devem ser tomadas durante toda a vida. A dupla, tipo adulto (tétano e difteria), deve ser adotada a cada 10 anos e a contra a gripe, quando indicada, anualmente. As demais vacinas são tomadas uma vez, sendo que algumas precisam de duas ou três doses, como as das hepatites A e B, respectivamente, para se considerar o paciente imunizado”, diz Starling. Ele ressalta que não existe vacina contra escarlatina.

Preocupado em manter a saúde em dia, o economista Mauro Henrique Gontijo, de 63 anos, diz que não quer ter nenhum problema, por isso busca a vacina contra a gripe todos os anos. “Este ano, além da vacina contra a gripe, resolvi me vacinar também contra a febre amarela, hepatite B e tétano. Confesso que tenho uma saúde de ferro, graças a Deus, porém, com 63 anos, não posso facilitar. Afinal, todos têm que cuidar da saúde.”

Fonte: Correio Braziliense

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