Há apenas 10 anos, indivíduos com mais de 55 anos estavam excluídos de qualquer estratégia terapêutica que envolvesse o transplante de medula óssea devido a preocupações com relação à toxicidade do procedimento. Esse é só um dos fatores que trazia receio aos médicos no momento de escolher o melhor tratamento para essa faixa etária. Idosos também tendem a ter mais comorbidades, isto é, doenças crônicas além daquela que motiva o transplante, como diabetes, dificuldades respiratórias e hipertensão. Hoje, porém, um número cada vez maior de transplantes são realizados nesses pacientes para combater cânceres sanguíneos, como leucemia, linfoma e mieloma múltiplo, mais comuns a partir dos 65 anos. A eficácia da técnica para esse público foi o principal tema discutido no 40º Encontro Anual da Sociedade Europeia de Transplante de Medula Óssea, realizado nesta semana em Milão, na Itália.
Há apenas 10 anos, indivíduos com mais de 55 anos estavam excluídos de qualquer estratégia terapêutica que envolvesse o transplante de medula óssea devido a preocupações com relação à toxicidade do procedimento. Esse é só um dos fatores que trazia receio aos médicos no momento de escolher o melhor tratamento para essa faixa etária. Idosos também tendem a ter mais comorbidades, isto é, doenças crônicas além daquela que motiva o transplante, como diabetes, dificuldades respiratórias e hipertensão. Hoje, porém, um número cada vez maior de transplantes são realizados nesses pacientes para combater cânceres sanguíneos, como leucemia, linfoma e mieloma múltiplo, mais comuns a partir dos 65 anos. A eficácia da técnica para esse público foi o principal tema discutido no 40º Encontro Anual da Sociedade Europeia de Transplante de Medula Óssea, realizado nesta semana em Milão, na Itália.
Atualmente, entre 25% e 30% dos transplantes de medula óssea nos EUA são realizados em pacientes com mais de 65 anos, de acordo com o Programa Nacional de Doadores de Medula dos Estados Unidos. O dado mostra um aumento de pessoas beneficiadas com o tratamento graças à mudança do limite de idade para o procedimento. Fonte: Correio Braziliense
Essa alteração foi motivada por avanços como a redução da intensidade da quimioterapia e a melhoria dos cuidados de apoio. De acordo com estudo publicado na revista Biology of Blood and Marrow Transplantation, existem mais de 100 mil sobreviventes desse tipo de transplante nos Estados Unidos. A expectativa é de que esse número dobre em 2020 e chegue a 500 mil em 2030. “Ser capaz de expandir o uso da terapia de transplante na faixa etária que mais precisa dele é uma realização e um grande avanço para o nosso campo”, declarou o presidente da Sociedade Americana de Transplante de Medula Óssea (ASBMT), Fred LeMaistre.