BC decide elevar a taxa Selic para 11% ao ano

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Em linha com o esperado pelo mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic para 11% ao ano após um novo ajuste de 0,25 ponto percentual em decisão unânime. Essa foi a nona elevação consecutiva na taxa Selic que estava em 7,25% em abril do ano passado.

Em linha com o esperado pelo mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic para 11% ao ano após um novo ajuste de 0,25 ponto percentual em decisão unânime. Essa foi a nona elevação consecutiva na taxa Selic que estava em 7,25% em abril do ano passado.

No comunicado apresentado após a decisão do colegiado fez algumas mudanças que sugerem maior proximidade de fim de ciclo. O BC somou a seguinte condicionante para seus próximos passos: “O Comitê irá monitorar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária”.

Essa avaliação de acompanhamento de evolução de cenário apareceu pela última vez no comunicado pós-reunião em março de 2013, encontro que antecedeu o início do atual ciclo de alta.

Outra duas modificações que reforçam uma ação bastante dependente da evolução do cenário e de que o ciclo está no fim - isso se já não acabou - foram a retirada da expressão “Dando prosseguimento ao processo de ajuste da taxa básica de juros, iniciado na reunião de abril de 2013” na abertura da nota e a inclusão do termo “neste momento” ao se referir à alta de 0,25 pontos. 

Em fevereiro, quando o ritmo de ajuste foi alterado de meio ponto para 0,25 ponto veio com a seguinte redação: “Dando prosseguimento ao processo de ajuste da taxa básica de juros, iniciado na reunião de abril de 2013, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,25 p.p., para 10,75% a.a., sem viés”.

Mesmo com esse ajuste de 3,75 pp no juro e a expectativa de que efeitos defasados e cumulativos ainda vão aparecer sobre a inflação, não há perspectiva de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) convirja para o centro da meta de 4,5% nos próximos 24 meses.

As projeções do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) mostram IPCA em 6,1% no fim do ano no cenário de referência (Selic a 10,75% e dólar a R$ 2,35) contra 5,6% no RTI de dezembro. Ou seja, mesmo com o aperto já feito e considerando os efeitos defasados a inflação não cede. Em 2015, o IPCA fecharia em 5,5% e terminaria o primeiro trimestre de 2016 em 5,4%. O IPCA mostra trajetória declinante ano a ano, mas longe ainda do 4,5%.

 Fonte: Valor econômico

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