Cerca de 10% da população adulta tem algum grau de perda de função renal

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Especialistas alertam que a hipertensão e o diabetes podem agravar o quadro e culminar em situações crônicas, como a falência renal...

O percentual que pode aumentar de 30% a 50% em pessoas com mais de 65 anos. Daí vem o alerta que será emitido amanhã, no Dia Mundial do Rim: “1 em 10. O rim envelhece assim como nós”, prega a campanha. Com ela, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) quer alcançar principalmente os idosos e os grupos de risco — hipertensos, diabéticos, obesos, pacientes com histórico familiar de doença renal e usuários de anti-inflamatórios de forma indiscriminada. Esses devem acompanhar de perto a saúde dos rins, adotando cuidados e realizando exames regularmente. A prevenção e o diagnóstico precoce, que pode retardar a perda da função renal, são as armas disponíveis contra a diálise ou o transplante de rim.

Segundo o Ministério da Saúde, considerando a população com mais de 18 anos, 20% têm hipertensão arterial; 8%, diabetes; 18% são tabagistas e 50% têm excesso de peso. “Sem um diagnóstico preciso, a maioria morre sem nem sequer ter acesso à diálise, principal tratamento da doença em estágio avançado”, afirma o nefrologista Daniel Rinaldi dos Santos, presidente da SBN. Os desfechos mais alarmantes da doença renal crônica, quando é decretada a falência do rim, são a mortalidade por doença cardiovascular e a necessidade de terapia renal substitutiva (hemodiálise, diálise peritoneal e transplante). “Um jovem de 30 anos em diálise tem a mesma chance de morrer do coração que um senhor de 80 anos com a função renal esperada para a idade dele”, explica Rinaldi.

A prevenção pode fazer toda a diferença. Segundo José de Resende Barros Neto, coordenador do Serviço de Nefrologia do Hospital Felício Rocho, as principais causas de perda da função renal são as doenças do mundo moderno: a hipertensão e o diabetes. Correndo por fora estão as nefrites, uma infecção do rim de causa variada. As três juntas respondem por 80% dos casos de perda da função renal. Segundo o especialista, elas podem ser genéticas ou secundárias. “Pacientes com hepatite podem ter nefrite, assim como aqueles com doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide. Há ainda os casos de pielonefrite, quando a infecção do rim está relacionada a uma bactéria”, explica.

Fonte: Correio Braziliense

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