Câncer de colo de útero: Melhor prevenir que remediar

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Cura definitiva para os variados tipos de câncer ainda não existe...

Cura definitiva para os variados tipos de câncer ainda não existe. Prevenção para alguns, no entanto, não apenas é possível como relativamente simples de ser feita. O tumor maligno no colo do útero da mulher é um grande exemplo. Geralmente causado pelo vírus do papiloma humano (HPV), exames preventivos e vacinação podem reduzir em até 90% os casos de mortalidade por essa enfermidade, segundo a Secretaria de Saúde do DF.

“Ano passado tivemos 70 óbitos por câncer de colo uterino. É o quarto tipo que mais mata no DF”, advertiu o secretário-adjunto da pasta de Saúde, Elias Fernando Miziara. “As mulheres precisam se conscientizar sobre a doença e os pais também”, completou.

Em virtude do Dia Internacional da Mulher, comemorado no último sábado, as secretarias de Saúde e da Mulher lançaram o Março Lilás, campanha para melhor divulgação das formas de prevenção do vírus HPV. “Nos anteciparmos à doença é mais importante do que se concentrar na cura”, explicou a secretária Olgamir Amancio.

Assim, durante todo o mês, mulheres terão direito a atendimento prioritário nas unidades de saúde pública do Distrito Federal e as Carretas da Mulher receberão o reforço de mais um veículo. 

Vacina

A vacina contra o vírus é chamada de quadrivalente, pois previne contra as variantes 6,11, 16 e 18 do HPV, as mais comumente relacionadas a lesões genitais e câncer. Ela acontece em três etapas para garantir a plena imunização do indivíduo. 

Prevenção é o caminho

De acordo com a infectologista Naira Bicudo, do hospital Santa Luzia, pelo menos 70% das pessoas sexualmente ativas carregam o vírus do HPV. Apenas aquelas que possuem subtipos específicos, no entanto, manifestam sintomas. “Nem todo mundo que tem o HPV vai ter câncer, mas 90% das mulheres com câncer de útero têm esse vírus”, expõe.

Antônio Luiz Horta, citopatologista do laboratório Exame, explica que, se a pessoa detecta a lesão antes de ela estar mais agressiva, é possível acompanhar para ver se vai sumir ou se tornar mais grave. “O tratamento é simples, basta tirar a área lesionada”, explica. “Uma biopsia cura quase 100% das mu lheres. Nossa meta é identificá-lo antes que ele se torne um problema”, conclui.

Exame

Antônio recomenda que mulheres recorram ao exame conhecido  como Papanicolau, que por meio da raspagem de tecido uterino pode expor a existência de anomalias.

Fonte: Jornal de Brasília

 

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