Governo inicia articulação para resgatar credibilidade

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A área econômica do governo iniciou ontem uma ação articulada para tentar mudar a percepção negativa sobre a economia brasileira. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, convocou uma teleconferência com a mídia internacional - a imprensa brasileira não teve acesso à entrevista. O ministro Guido Mantega falou aos jornalistas brasileiros. Ambos tentaram seguidamente transmitir confiança e resgatar credibilidade. Rechaçaram a avaliação - feita pelo Federal Reserve em relatório - segundo a qual o Brasil é, depois da Turquia, a segunda economia mais vulnerável entre os países emergentes.

A área econômica do governo iniciou ontem uma ação articulada para tentar mudar a percepção negativa sobre a economia brasileira. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, convocou uma teleconferência com a mídia internacional - a imprensa brasileira não teve acesso à entrevista. O ministro Guido Mantega falou aos jornalistas brasileiros. Ambos tentaram seguidamente transmitir confiança e resgatar credibilidade. Rechaçaram a avaliação - feita pelo Federal Reserve em relatório - segundo a qual o Brasil é, depois da Turquia, a segunda economia mais vulnerável entre os países emergentes.

Nessa ação articulada, o governo atribuiu à política fiscal sua prioridade máxima. Fontes qualificadas informaram que há um "esforço sobre-humano" e um trabalho "diuturno" da parte do governo para estabelecer uma meta que estabilize a dívida bruta do setor público como proporção do PIB (de 57,2% em 2013). Para isso, o superávit deverá ser próximo a 2% do PIB. Agências de rating e analistas internacionais consideram esse o principal indicador de solvência do país. Por essa razão, a Fazenda terá de definir como será a redução progressiva da emissão de títulos que o Tesouro tem feito aos bancos públicos, em especial ao BNDES, desde 2009. Seria a explicitação de um "tapering" local, como disse uma fonte, aludindo à diminuição dos estímulos monetários nos Estados Unidos.

Em janeiro, em Davos, a presidente Dilma Rousseff assumiu o compromisso de perseguir uma meta fiscal "consistente com a tendência de redução do endividamento público". Mas a repercussão do pronunciamento da presidente foi ofuscada por conta do noticiário sobre a parada "clandestina" de Dilma e sua equipe em Lisboa.

O Planalto atribui ao programa fiscal a tarefa de ser um "Davos 2": o governo estará mostrando como vai cumprir o compromisso assumido na Suíça. Mas a escassez de chuvas complicou ainda mais a equação das contas públicas. O ministro Mantega cancelou viagem que faria a Sidney, amanhã, para a reunião do G-20, e ficará em Brasília para concluir e divulgar o programa fiscal de 2014. Para o BC, o esforço fiscal será determinante para a definição dos rumos da taxa Selic.

Fonte: Valor econômico

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