População pobre é a principal vítima de apagões que atingem o país

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A maior parte dos brasileiros prejudicados pela série de apagões ocorridos desde a posse da presidente Dilma Rousseff — o mais recente deles aconteceu anteontem e afetou mais de 6 milhões de pessoas em 13 estados e no Distrito Federal — está nas camadas mais pobres da população, sobretudo moradores das periferias das principais metrópoles do país. Em virtude de protocolos obedecidos pelas concessionárias de distribuição de eletricidade durante o que as empresas chamam de grandes “perturbações” do Sistema Interligado Nacional (SIN), a ordem é cortar o fornecimento nas áreas menos favorecidas e populosas, onde não haja prédios, hotéis e empresas.

Gestores das companhias estaduais de energia explicam que o procedimento técnico conhecido como Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac), coordenado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), impõe cortes seletivos com o critério de evitar transtornos nos principais centros comerciais e empresariais e na regiões mais ricas, como, por exemplo, a Zona Sul do Rio, devido à maior concentração de empreendimentos de grande porte. “Os problemas decorrentes de falta de energia são maiores nas áreas em que há prédios, pois há o risco de pessoas ficarem presas em elevadores e de terem que descer muitos andares de escada. Nas áreas residenciais, é menos traumático ficar sem luz, mesmo que por algumas horas”, disse um técnico consultado pelo Correio.

A maior parte dos brasileiros prejudicados pela série de apagões ocorridos desde a posse da presidente Dilma Rousseff — o mais recente deles aconteceu anteontem e afetou mais de 6 milhões de pessoas em 13 estados e no Distrito Federal — está nas camadas mais pobres da população, sobretudo moradores das periferias das principais metrópoles do país. Em virtude de protocolos obedecidos pelas concessionárias de distribuição de eletricidade durante o que as empresas chamam de grandes “perturbações” do Sistema Interligado Nacional (SIN), a ordem é cortar o fornecimento nas áreas menos favorecidas e populosas, onde não haja prédios, hotéis e empresas.

Gestores das companhias estaduais de energia explicam que o procedimento técnico conhecido como Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac), coordenado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), impõe cortes seletivos com o critério de evitar transtornos nos principais centros comerciais e empresariais e na regiões mais ricas, como, por exemplo, a Zona Sul do Rio, devido à maior concentração de empreendimentos de grande porte. “Os problemas decorrentes de falta de energia são maiores nas áreas em que há prédios, pois há o risco de pessoas ficarem presas em elevadores e de terem que descer muitos andares de escada. Nas áreas residenciais, é menos traumático ficar sem luz, mesmo que por algumas horas”, disse um técnico consultado pelo Correio.

Nos bastidores do governo, há, porém, preocupação com esse processo seletivo, pois o público mais prejudicado pelos blecautes está na base eleitoral da presidente Dilma Rousseff. Caso os apagões se tornem frequentes, como alertam os especialistas, podem tirar votos importantes para a reeleição da petista neste ano. Nas reuniões internas do governo, ocorridas nos últimos dois dias e comandadas pela presidente, o clima é de apreensão. Não bastassem os problemas na economia, com inflação e juros em alta e baixo crescimento econômico, agora o fantasma do racionamento voltou a assombrar o Palácio do Planalto, onde não se admite a possibilidade da repetição de 2001, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso foi obrigado a limitar o consumo de energia, provocando enorme desgaste ao governo na época.

Fonte: Correio Braziliense

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