Divergências particulares e comunitárias causam polêmicas em regiões do DF

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Em um curto período de tempo, pelo menos três eventos no Distrito Federal chamaram a atenção por um aspecto em comum: o conflito entre os interesses particulares e os comunitários. Há duas semanas, a mobilização da comunidade da Quadra 104 do Sudoeste contra a revitalização de uma quadra de esportes tornou-se pública. Dias depois, circularam pela internet as reivindicações de uma associação de moradores contrária à realização de eventos no calçadão da Asa Norte. Eles também pedem o cercamento da área. Na 204/205 Sul, a construção de uma creche do governo virou polêmica. Diante disso, um abaixo-assinado surgiu em resposta ao pedido pela restrição do calçadão.

A petição pública, que até ontem tinha 4,6 mil assinaturas, é resultado de um debate promovido em 28 de janeiro na Administração de Brasília sobre o uso dos espaços públicos em eventos culturais. O título do documento on-line não esconde o objetivo do grupo: “Atenção, Brasília, o espaço público é público”. A discussão sobre a destinação da orla na Asa Norte, no entanto, não se limita ao tema específico. Ela se estende aos outros episódios e abre o debate sobre os limites do que é privado e do que é coletivo.

Para o economista e um dos responsáveis pelo PicNik no Calçadão, a briga é ainda maior. “A partir do momento em que começamos a misturar classes, gêneros, cores, você legitima a presença desses grupos, antes confinados em espaços ou horários reduzidos pelo DF. Isso incomoda. É um sentimento comum na sociedade moderna, a mixofobia”, avalia. Para ele, há uma tensão entre o futuro e o passado de Brasília. “A população está aprendendo a ocupar a cidade. Tem uma parcela que acredita no verde bucólico, mas sem vida. Mas há um movimento para trazer vida para a cidade, que bate de frente com essa visão conservadora”, completa. 

Em um curto período de tempo, pelo menos três eventos no Distrito Federal chamaram a atenção por um aspecto em comum: o conflito entre os interesses particulares e os comunitários. Há duas semanas, a mobilização da comunidade da Quadra 104 do Sudoeste contra a revitalização de uma quadra de esportes tornou-se pública. Dias depois, circularam pela internet as reivindicações de uma associação de moradores contrária à realização de eventos no calçadão da Asa Norte. Eles também pedem o cercamento da área. Na 204/205 Sul, a construção de uma creche do governo virou polêmica. Diante disso, um abaixo-assinado surgiu em resposta ao pedido pela restrição do calçadão.

A petição pública, que até ontem tinha 4,6 mil assinaturas, é resultado de um debate promovido em 28 de janeiro na Administração de Brasília sobre o uso dos espaços públicos em eventos culturais. O título do documento on-line não esconde o objetivo do grupo: “Atenção, Brasília, o espaço público é público”. A discussão sobre a destinação da orla na Asa Norte, no entanto, não se limita ao tema específico. Ela se estende aos outros episódios e abre o debate sobre os limites do que é privado e do que é coletivo.

Para o economista e um dos responsáveis pelo PicNik no Calçadão, a briga é ainda maior. “A partir do momento em que começamos a misturar classes, gêneros, cores, você legitima a presença desses grupos, antes confinados em espaços ou horários reduzidos pelo DF. Isso incomoda. É um sentimento comum na sociedade moderna, a mixofobia”, avalia. Para ele, há uma tensão entre o futuro e o passado de Brasília. “A população está aprendendo a ocupar a cidade. Tem uma parcela que acredita no verde bucólico, mas sem vida. Mas há um movimento para trazer vida para a cidade, que bate de frente com essa visão conservadora”, completa. 

Fonte: Correio Braziliense

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