Apesar de terem passado os dois primeiros anos do governo de Dilma Rousseff com salários praticamente congelados, os servidores públicos federais conseguiram pressionar a presidente e, desde o ano passado, abocanham uma parte cada vez maior do Orçamento. A União prevê gastar neste ano mais de R$ 12,5 bilhões só em aumentos de remunerações e gratificações e em alterações na estrutura de carreiras. A estimativa dos custos a mais na folha de pessoal, prevista no anexo cinco da Lei Orçamentária Anual, é 11% maior que os valores estimados nessa mesma rubrica no ano passado.
Apesar de terem passado os dois primeiros anos do governo de Dilma Rousseff com salários praticamente congelados, os servidores públicos federais conseguiram pressionar a presidente e, desde o ano passado, abocanham uma parte cada vez maior do Orçamento. A União prevê gastar neste ano mais de R$ 12,5 bilhões só em aumentos de remunerações e gratificações e em alterações na estrutura de carreiras. A estimativa dos custos a mais na folha de pessoal, prevista no anexo cinco da Lei Orçamentária Anual, é 11% maior que os valores estimados nessa mesma rubrica no ano passado.
Em relação aos gastos efetivos feitos em 2013 com pessoal, de R$ 218 bilhões segundo o Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento, os R$ 12,5 bilhões devem representar um aumento de 5,5%. O impacto é puxado, sobretudo, pelo reajuste, escalonado em três parcelas (entre 2013 e 2015), de 15,8%, autorizado em 2012, após uma longa paralisação do funcionalismo.
Entraram ainda na lista de benesses o aumento do salário do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) — que foi para R$ 29,4 mil — e gratificações a servidores do Ministério da Agricultura, a agentes penitenciários, a técnicos em tecnologia militar e a uma parcela dos servidores do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público da União (MPU). A maior parte desses incrementos também foi conquistada depois da greve de 2012 e acabou parcelada em três anos, até 2015.
Fonte: Correio Braziliense